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Vivemos atualmente em uma sociedade que se abre cada vez mais para discussões de todos os assuntos possíveis, e são essas aberturas que em um futuro irão acabar com a intolerância e quaisquer ações de ódio seja ele social ou ideológica. Estamos em uma era televisiva que anda lado-lado com a nossa realidade, e que serve também de espelho para a sociedade e grande influenciadora na vida de muitos, sendo criadora de tendências e determinadora de opiniões. Já que a televisão serve de grande influência na vida do ser humano, ainda mais no público mais jovem, é importante que a mesma seja um bom exemplo e que traga boas imagens e percepções sobre o que nossa sociedade deve se tornar e mostrar principalmente o que ainda existe de errado em nossos ideais.

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É com esse desejo, de uma televisão inspiradora, que séries como “Feud“, “Big Little Lies“, “House of Cards“, “How to Get Away with Murder” entre outras, trabalham, são esses programas que criam nos jovens e nos mais influenciáveis a noção de igualdade, a ideia básica de uma sociedade onde mulheres e homens podem assumir mesmos cargos, possuir mesma quantidade de poder, onde ambos possam ser iguais, e que a idade não determina nada socialmente falando.

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A representatividade de séries como “Orange is The New Black” é necessária e incrível para que se possa existir a crença de que séries, grandes produções podem ser protagonizadas por mulheres, e também que a mesma possa ser um sucesso, independentemente de seu protagonista, desde que o mesmo demonstre afinidade com seu público. E no caso de “Orange is The New Black“, a série se torna importante pois representa uma realidade feminina nunca vista antes em televisão, o que indica a telespectador, principalmente a mulher jovem, as consequências de crimes no final das contas.

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A concepção de que mulheres podem ser executivas poderosas, esposas e mães ao mesmo tempo, como em “Big Little Lies“, demonstra como uma mulher pode ser poderosa por conta própria, e que a maternidade não é e nunca será uma algema em sua vida. Suas vidas são incríveis por si só, mas o fato de que ao final se tornem mais fortes quando juntas é um exemplo ainda melhor. E a minissérie também mostra como mulheres são visíveis e como suas histórias são interessantes de serem assistidas, até mesmo a mais pacata das vidas pode ser impressionante quando contada com qualidade.

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Mulheres como Claire Underwood e Annalise Keating exibem que o poder feminino deve ser reconhecido e que a mente da mulher trabalha tão bem quando a do homem. O modo como as duas se impõe é impressionante e se torna um grande ensinamento sobre o modo de retratação feminina na tela, elas são exemplos de mulheres poderosas e inteligentes, que só atingiram seus objetivos com sua astucia e inteligência, suas representações são bem-feitas e concretas, elas são mulheres e não se deixam ser diminuídas por homem nenhum.

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Feud” é o exemplo mais recente de como o machismo na indústria é relevante e total controlador de carreiras quando se fala de mulheres. A necessidade de criar fama e trazer mais dinheiro para um filme, fez com que as duas maiores atrizes da era de ouro de Hollywood adentrassem em uma estúpida briga que apenas machucou suas vidas e sua reputação. Essa briga criada por homens na busca por dinheiro e poder, destruiu a imagem de ambas e fez com que a fossem ainda menos aceitas. Outra grande forma de ensinamento dentro dessas séries é a idade, o modo como “Feud” retrata essas mulheres que não tão jovens, precisaram passar por inúmeras humilhações para conseguir pequenos trabalhos é doloroso, e ensina a quem assiste que idade nunca irá significar produtividade, talento e muito menos perseverança.

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A palavra representatividade nunca foi tão usada na sociedade e isso é algo que já acontece e muito no âmbito das séries. E isso é visível pelas protagonistas de Cara Gente Branca, Empire, Fresh of the Boat, Black-ish, Preacher, Quantico entre outras, e essas são mulheres retratadas de muitas formas, mas principalmente com respeito, sejam elas do bem ou mal, não existem nesses programas má representação da imagem feminina e é desse modo que devem operar os roteiristas na hora de criar e estabelecer mulheres em todas os meios de audiovisual.

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Para alguns pode passar despercebido, mas essa representatividade, essa igualdade entre os personagens é importante para os mais jovens, aos que ainda estão por formar opiniões e ideologias, pois eles ao assistir irão saber que é normal e natural que possam existir mulheres protagonistas e que as mesmas podem ser de qualquer etnia e idade, é necessário que eles saibam que televisão é um lugar para todos, que tem oportunidade para todos, onde as mulheres podem e devem ser retratadas.

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