Shadow Force: Sentença de Morte” tenta ser um thriller de ação eletrizante, mas se perde em roteiro confuso e personagens mal aproveitados.

Amor proibido e perseguição… mas sem impacto

Em “Shadow Force: Sentença de Morte“, acompanhamos Kyrah (Kerry Washington) e Isaac (Omar Sy), dois ex-agentes de elite que quebraram a maior regra da organização secreta Shadow Force: nunca se apaixonar. Agora, com uma recompensa por suas cabeças, eles tentam escapar, proteger o filho e sobreviver a uma caçada liderada pelo temido Jack Cinder (Mark Strong).

A premissa até promete: ação, tensão, romance proibido… mas na prática o filme entrega um thriller genérico, desorganizado e confuso.

Roteiro inconsistente e montagem truncada

Um dos maiores problemas do longa está na estrutura e montagem: o roteiro é atropelado, com transições que quebram o ritmo, saltos narrativos mal explicados e desenvolvimento raso dos personagens. A trama tenta misturar ação frenética com drama familiar e conspiração internacional, mas nunca encontra equilíbrio.

Apesar da boa presença de cena de Kerry Washington e Omar Sy — atores competentes que já brilharam em outros papéis —, o roteiro não os ajuda. Falas genéricas, motivações superficiais e química que não convence prejudicam qualquer tentativa de empatia com o casal protagonista.

Vilão fraco e ação esquecível

Outro ponto frustrante é o vilão Jack Cinder (Mark Strong), que surge como ameaça principal mas nunca se torna convincente. Mal escrito, sem profundidade ou carisma, ele se torna apenas mais um antagonista descartável.

Mesmo as cenas de ação que deveriam ser o destaque, não empolgam: montagem picotada, coreografias previsíveis e uma direção que parece sempre com pressa de chegar ao próximo clichê.

Vale a pena assistir “Shadow Force: Sentença de Morte

Nota CineOrna: ⭐⭐☆ (2/5)
Indicado para: “Shadow Force: Sentença de Morte” é um filme esquecível, daqueles que passam batido mesmo para fãs de ação. Ele até entrega algumas boas cenas isoladas, mas se perde num mar de problemas estruturais e falta de identidade própria.

Mais um título genérico que confirma: talento no elenco não salva roteiro mal escrito.