“Mulher Maravilha” traz um filme focado na origem e na formação de uma das personagens mais icônicas dos quadrinhos, recebendo toda a atenção que merece.
O filme solo da Mulher Maravilha (Gal Gadot) é realmente a sua origem, como ela se formou e o que aconteceu para que ela se torne a guerreira apresentada em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”. O filme mostra o crescimento de Diana em Themyscira, junto das Amazonas, recebendo o amor e a proteção de sua mãe, a Rainha Hipólita (Connie Nielsen) e aprendendo tudo o que pode para se defender com sua tia, a guerreira Antíope (Robin Wright).
Desde o começo, Diana é obstinada e sabe que seu dever como Amazona é defender o mundo dos homens da ira e tirania dos Deuses e essa é uma convicção que continua firme enquanto ela cresce. Então, quando Steve Trevor (Chris Pine) aparece em Themyscira e traz, junto com ele, a Primeira Guerra Mundial, Diana não perde tempo para cumprir seu destino e proteger a Terra.
Já no começo do filme podemos perceber que essa força de Diana em cumprir seu dever, em deixar que a humanidade aproveite a vida, um presente dado por Zeus, fica claro que ela não tem outra motivação na vida além de ser quem ela nasceu para ser: uma heroína.
Mas também é interessante perceber como isso a torna ingênua quanto aos costumes e à natureza humana, pois para ela, o ser humano é gentil e amável e apenas, pela influência dos Deuses, os homens se tornam maus. E, durante todo o filme, podemos perceber momentos que, com um olhar ou uma pequena expressão, ela vai percebendo que, na verdade, o homem tem o bem e o mal, cabendo a ele mesmo decidir qual irá prevalecer.
Outro ponto forte da história é a amizade que se forma entre Diana e a equipe de Trevor, formada pelo ator Sameer (Saïd Taghmaoui), o atirador Charlie (Ewen Bremner) o nativo americano Chief (Eugene Brave Rock) e a secretária Etta (Lucy Davis). Juntos, eles formam uma força em que um se apoia no outro para conseguir suportar os terrores da guerra e é neles que Diana percebe a força da humanidade e tudo que eles tem de melhor.
Uma das melhores coisa de “Mulher Maravilha”, além de ser um filme muito bonito visualmente, é ele ser bem iluminado, diferente das obras de Zack Snyder e a escuridão predominante de seus filmes. Aliado a isso, o filme ainda é engraçado nos momentos certos, com um roteiro que transita de forma orgânica entre a comédia, a ação e a força de uma história que, no fim das contas, mostra uma heroína de verdade, que acredita que nós, humanos, podemos fazer algo muito melhor pelo o mundo.
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