Um promissor filme a chamar a atenção do pessoal responsável por indicar os melhores do ano, a famosa Academia, que ultimamente anda mudando sua forma de pensar para agregar todo o tipo de filmes, englobando qualquer situação, tema, condição referente a nossa sociedade de hoje em dia. “Me Chame Pelo seu Nome” é a película que se enquadra nessa condição.
O longa conta a história de um jovem, Oliver (Armie Hammer) que vai até o norte da Itália para se especializar e concluir seus estudos da faculdade, com uma pequena família de três pessoas, que apesar de pequena, exalam uma grandiosidade absurda de cultura. A família é composta por um historiador italiano juntamente com sua esposa, os dois todos os anos aceitam estudantes para passar seus conhecimentos. Mas nessa visita foi diferente, o protagonista acaba chamando atenção do filho do casal, Elio (Timothée Chalamet). A princípio os dois vão levando a convivência, mas aos poucos a química acaba sendo mais forte.
O ponto alto de “Me Chame Pelo seu Nome” é a relação dos dois, que acaba sendo aqueles romances bem de filme mesmo, um romance rápido de verão, mas que acaba ficando imortalizado na memória pela intensidade do mesmo. O longa mostra o desenvolvimento do personagem se descobrindo, mostrando ele se relacionando com uma menina antes, mas aos poucos vai entendendo sua própria natureza. E um pouco confuso e ao mesmo tempo decidido no que quer. E tudo acaba indo, fluindo de uma forma muito natural. Independente da diferença de idade de um ator para o outro, os aplausos são merecidos para Timothée, que apesar da pouca idade, constrói uma atuação com emoções fortes e muito bem aplicadas em cada cena, mas todos na verdade merecem seus méritos. O filme contou com um elenco muito bom, arranjado.
“Me Chame Pelo seu Nome” é esteticamente lindo, mostrando uma cidadezinha pequena, com aquele ar de tranquilidade e paz, com aquele famoso look europeu, misturando um pouco uma moda oitentista americana. A música não é algo grandioso em si, mas acaba fluindo de maneira natural.
O roteiro foi muito bem elaborado e desenvolvido, tem uma pegada muito a lá academia, um filme profundo que nos dias atuais chama muita atenção levando em consideração a aceitação de qualquer tipo de amor. Mas que infelizmente não agradará todo mundo, já que tem uma pegada bem lenta, e o filme por si só é muito comprido, em várias cenas eles poderiam ter cortado e encerrado por ali, mas foi muito prolongado. Agora é esperar e ver o desempenho de “Me Chame Pelo seu Nome” no Oscar 2018!
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