Dirigido por Win Wenders, “Submersão“, estreia hoje nos cinemas, distribuído pela Califórnia Filmes.
Uma história de amor que nos leva a dois mundos extremamente diferente de nossos dois protagonistas. Danielle Flinders (Alicia Vikander) e James More (James McAvoy). Eles se encontram por acaso em um remoto hotel na Normandia, onde ambos se preparam para uma perigosa missão. Eles se apaixonam quase contra sua vontade, mas logo reconhecem um ao outro como o amor de suas vidas. Quando eles têm de se separar, descobrimos que James trabalha para o Serviço Secreto Britânico. Ele está envolvido em uma missão na Somália para caçar uma fonte de terroristas suicidas se infiltrando na Europa. Danielle ‘Danny’ Flinders é um bio-matemático trabalhando em um projeto nas profundezas do mar para provar sua teoria sobre a origem da vida no planeta. Logo, ficam em mundos muito opostos, James é feito refém dos terroristas e não tem como contatar Danny, e ela tem de ir ao fundo do mar em um submergível, sem mesmo saber se James está vivo.
A direção desse thriller romântico é de Wim Wenders (“O Sal da Terra“), que é baseado no romance homônimo, de J.M. Legard, com um roteiro de Erin Dignam. “Submersão” é estrelado por James McAvoy (“X-Men: Apocalipse“) e pela vencedora do Oscar Alicia Vikander (“A Garota Dinamarquesa“). Cameron Lamb produziu o longa, junto de Wim Wenders e Uwe Kiefer para a Neue Road Movies na Alemanha, Jean-Baptiste Baptiste Babin para o Backup Studio na França e Juan Gordon para a MorenaFilms na Espanha.
Uma complicada história que abrange algumas das preocupações mais profundas da vida, “Submersão” é baseado no romance de J.M. Ledgard. Um jornalista que cobriu a sociedade e a política através da África para a revista The Economist, Ledgard se inspirou em suas experiências vivendo e trabalhando na Somália.
“Eu estava muito interessando na nossa falta de perspectiva do planeta em que vivemos”, ele diz. “É muito maior do que achamos que é, muito mais complicado do que pensamos. E ao mesmo tempo é muito mais duro e desafiador. Sempre fui obcecado pelos oceanos, e a ideia de que claramente existe muito mais vida no oceano do que na superfície, particularmente a vida microscópica das bactérias, vírus e algas em uma profundidade muito grande. Essa quantidade de vida pesa mais do que todo o resto da vida no planeta e é mais antiga, mais resistente e mais forte. E, não importa o que aconteça com os humanos, essa vida vai continuar em frente. Claro que sabemos agora que evoluímos a partir do fundo do oceano, onde a vida começou, no fundo do oceano“.
“Naquela época da minha vida estava na África”, ele continua. “Estava noticiando muito sobre terrorismo e passando muito tempo com homens da Al-Qaeda que provavelmente não conseguiria conhecer hoje, se quisesse manter minha cabeça no lugar. Então a história é baseada nessas duas experiências”.
Ledgard criou um romance altamente intrincado, onde três mundos distintos se envolvem. “O romance tem três frentes”, ele diz. “Uma se passa na África, e é sobre um espião britânico que é sequestrado por um grupo jihadista. A segunda frente é sobre uma professora do Imperial College, de Londres, que é uma bio-matemática, o que significa que ela estuda o volume de vida microscópica nos oceanos. E a terceira frente é o encontro desses dois personagens em um hotel na França, e forma a parte central da história. Eles vivem uma paixão avassaladora. Então, é sobre ciência, crenças e amor”.
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