Que 2016 mais… turbulento! Nada melhor do que o fim e o início de um novo ano para repormos as energias e renovarmos os votos de prosperidade após uma sequência de meses de altos e baixos que só nos resta tomar como aprendizado e seguir em frente. Da mesma forma fazem os heróis e heroínas em suas jornadas nos filmes que tanto gostamos, proporcionando uma experiência particular de confiança ou qualquer outro sentimento que cada um venha a ter diante de uma tela com imagens em movimento.
Já que estamos nessa amistosa época de Natal, trago-lhes três grandes filmes (seguindo o exemplo dos Três Reis Magos e seus presentes), que me tocaram de forma inigualável neste ano, títulos que acredito que caem bem antes e após as celebrações do Natal. As respectivas justificativas seguem junto com cada texto.
“Zootopia: Essa Cidade É O Bicho”
Certamente, uma das grandes animações do ano, senão a melhor. Com um roteiro que passou por 14 mãos e dois roteiristas, Zootopia foi uma adorável surpresa ainda no primeiro semestre e não só pela amistosa música-tema da Shakira ou o visual mais que encantador com os tradicionais traços Disney. A jornada da coelha aspirante a policial Judy Hopps (que recebeu dublagem da Mônica Iozzi por aqui) mostra que a vontade é tudo diante de sua pequeneza perante os seus colegas tão mais amedrontadores pelo seu grande porte. Funcionando além de suas piadinhas e trapalhadas propícias voltadas para o público de todas as idades, todo o trabalho da produção na parte da ambientação e contexto da animação é imbatível diante de tantas outras lançadas antes e depois de sua estreia.
- Por que ver no Natal? Em um ano que nos cansamos de ver notícias sobre corrupções e golpes nas esferas políticas, econômicas e sociais, nada melhor do que um filme divertido e inteligente para ilustrar aos familiares que ainda há um meio de se fazer as coisas do jeito certo entre tantos caminhos errados.
- Como ver? O filme já se encontra disponível em Blu-ray (3D) e DVD.
Sem J.J. Abrams na direção, boa parte do público e dos trekkers estavam receosos se o terceiro filme da nova fase de Star Trek estaria em boas mãos, ainda mais com o “eterno” estigma de que todo terceiro longa de uma franquia é o pior de todos e a escalação de última hora do diretor Jon M. Chu. Felizmente, “Star Trek: Sem Fronteiras” é um filmão divertido, menos sombrio e menos voltado a mistérios do que o seu antecessor, enérgico, cômico e dramático quando pede para ser, sem contar que respeita o seu estimado legado nos cinquenta anos de lançamento da série de TV com muito mais do que referências em tela.
- Por que ver no Natal? “Star Trek” sempre teve seu viés positivista apontando que a humanidade pode prosperar no futuro acima de diferenças sociais e raciais, onde o valor da amizade faz a foça. O filme certamente agradará aqueles(as) que acompanhavam a série ainda como “Jornada Nas Estrelas” e a homenagem feita a esse legado, que tanto divertiu milhares de pessoas ao longo de todas essas décadas, não poderia ser menos emocionante.
- Como ver? O filme já se encontra disponível em Blu-ray (3D) e DVD.
“Animais Fantásticos e Onde Habitam”
O que parecia ser um final definitivo em julho de 2011, a notícia de que J.K. Rowling assinaria o roteiro de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” entusiasmou a legião de fãs que se sentia desolada sem um “Harry Potter” estreando nos cinemas anualmente, algo que o novo filme estrelando Eddie Redmayne como o magizoologista Newt Scamander tratou de recompensar com o Mundo Bruxo agora expandido de uma forma encantadora, assim como a gente costumava ver os primeiros filmes e tão logo desejava ser um bruxo para fazer parte daquela magia que envolve o consumo de doces (aparentemente) deliciosos, o contato com criaturas mágicas, ter uma varinha própria e lançar os mais diversos feitiços. Um ótimo entretenimento que andava faltando no lado dos trouxas, ou melhor, não-majs.
- Por que ver no Natal? O primeiro “Animais Fantásticos” (sim, haverá mais quatro filmes ainda!) resgata o sentimento de inocência e união da série do menino-bruxo, o que não quer dizer que agora não tenha originalidade. Pelo contrário, Rowling acertou ao criar um quarteto de personagens adultos que nos emocionam e nos proporcionam risadas deliciosas, além de mostrar que as melhores amizades se fazem muitas vezes de situações inesperadas, reiterando que o amor e a compreensão são tão poderosos quanto qualquer magia.
- Como ver? Torça para que algum cinema da sua cidade esteja com o filme em cartaz ainda. Caso contrário, bons livros de apoio sobre a aventura do Sr. Scamander não faltam e podem ser ótimas sugestões de presente, mas nada impede de você assisti-lo quantas vezes quiser nos próximos Natais.
Gostaram das sugestões? Natal é um bom tempo para compartilhar alegrias e o CineOrna espera que suas festas sejam excelentes e com bons filmes.
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