“Orphan Black” – Episódio 3, quarta Temporada
Dirigido por Ken Girotti
Escrito por Audrey Nealon
“Orphan Black” volta com energia reabastecida e totalmente reformulada
The Stigmata of Process
O segundo episódio de“Orphan Black” continua com sua energia
Acredite se quiser.
E assim, simplesmente do nada, “Orphan Black” nos traz o melhor episódio da sua temporada até agora. Um episódio tão bom que um simples piscar de olhos e informações já eram perdidas, que ao final parece ter 10 minutos de duração, pois todas as cenas foram viciantes e ótimas de serem assistidas.
Ao início do episódio temos a volta de Rachel, a clone “malvada” e que agora está encarcerada em um local distante com um olho biônico e convivendo com sua clone, na idade de criança. Ao final da temporada já havíamos descoberto que a mãe de Rachel estava viva, e agora ela está de volta ao seu experimento e quer cada vez mais investigar as clones Leda por uma razão ainda não revelada. As cenas de Rachel com sua mãe são perfeitamente bem escritas, acredito que Rachel é em minha opinião a clone mais bem escrita, pelo simples fato de Rachel ser um ser artificial e sua falaS condizerem totalmente com a sua personalidade.
Sarah ao final do episódio anterior descobre que tem a tecnologia neo em seu rosto, então, ela inicia sua busca por uma forma de descobrir o que é isso, e como retirá-lo de uma forma não fatal. Durante as conversas na loja de quadrinhos é possível perceber comportamentos estranhos de Kira que já haviam sido mostrados, mas que agora são mostrados com maior incidência, algo que promete trazer novas tramas a essa grande trama. Sarah então vai atrás de seu fiel escudeiro Felix, para ajudá-la nesse grande caso que pode determinar sua vida, mas Sarah se surpreende com o fato de Felix ter achado sua irmã biológica e não ter interesse nenhum em ajudá-la na busca pela verdade. Acho que Felix está sendo desperdiçado nessa temporada, um personagem que antes era divertido e engraçado, hoje é monótono e sem graça alguma.
Enquanto Sarah investiga, Alison e Donnie tentam ajudar Sarah indiretamente, desenterrando o corpo de Aldous Leekie para possíveis investigações sobre a tecnologia neo que está assombrando Sarah e que ameaça as outras clones. A cena entre Alison e Donnie é normal, mas quem rouba a cena é Helena, que finge ser Alison para policiais que investigam as mortes dos portugueses assassinados por Helena, uma personagem que além de divertida é muito intrigante em determinadas sequências. São cenas como essas que demonstram o potencial de atuação de Tatiana que encarna as duas totalmente diferentes clones com maestria e muito talento.
Os traços da verdade continuam a ser seguidos por Sarah ao ir atrás do homem que a confundiu com M.K no episódio passado, para entender mais sobre essa tecnologia que tanto a aflige. A tecnologia é uma espécie de parasita que se aloja na bochecha de seu hospedeiro e quando perturbado, se torna fatal. Não se teve um entendimento sobre o funcionamento do equipamento ou para que o mesmo serve, mas acredito que não irá demorar para que isso aconteça. E notável nessa cena a ótima fotografia da série e a estável direção de Girotti que mantém os mesmos ângulos para uma melhor visão da cena.
Neste episódio descobrimos que Rachel tem um plano, para algo, provavelmente para escapar, e que conta com a ajuda de seu clone infantil que aparentemente sofre da mesma doença que Cosima sofre.
Atrás de uma grande pista, Sarah vai a um consultório odontológico que talvez possa ser a sua salvação, e possa remover essa tecnologia. Ao chegar Sarah descobre que Beth já conhecia este local e já mantinha contatos, inclusive uma mulher que confundiu Sarah com Beth, uma confusão da qual Sarah tirou vantagem e pediu para que a mulher tirasse o parasita de seu rosto, a mulher de início parece estar pronta para ajudar mas a mesma trai Sarah, mas como estamos assistindo Orphan Black, nenhuma ação sai impune e esta mesma mulher é brutalmente assassinada por Ferdinand que retornando a série, salva Sarah e continua sendo um dos personagens mais misteriosos da série. Esta cena foi um tanto quanto grotesca e com parte muito nojentas.
O episódio termina com uma espécie de cena maternal entre Rachel e Sra. Duncan, que revela que toda função de suas vidas é de controle da evolução humana, e que todos ali presentes servem a um bem maior. Com uma simples lágrima Tatiana continua a nos presentear com sua magnífica atuação.
Este foi meu episódio favorito da temporada até agora, pelo fato de seu roteiro estar afiadíssimo, com diálogos rápidos e espertos, e com uma ótima direção. Um episódio que deu ótimo seguimento a história e que abriu portas para novas interpretações das ações das personagens da série.
Observação 1: O que está acontecendo com Felix, um personagem tão legal está em uma fase chata é muito monótona, ainda estou esperando por uma grande cena entre ele e Sarah
9,5/10: Excelente
Por enquanto é isso pessoal, espero que tenham gostado dessa crítica e que continuem a acompanhar as críticas de “Orphan Black” nessa temporada que promete e está cumprindo muitos de suas promessas passadas. Até a próxima!
Não deixe de conferir as novidades do CineOrna através das nossas redes sociais:
Facebook | Twitter | Filmow | G+ | Instagram | Tumblr | Pinterest | YouTube