
Já fazem anos que a franquia “John Wick” tem se tornado um sucesso arrebatador, principalmente pelo fato de restaurar o saudosismo por filmes de heróis sólo de ação. Keanu Reeves reviveu o gênero com muita ação, coreografias de luta e trilha sonora excepcionais, e tudo isso com uma descrição narrativa absurdamente simplista e o que muita gente não percebe, com pouco diálogo. Pois bem, alguém dentro desse mundo teve a ideia (brilhante por sinal) de aprofundar a franquia com um filme derivado do mesmo universo. “Bailarina” se passa após o terceiro filme e antes do quarto.

Neste longa temos alguns atores recorrentes já vistos nos longas anteriores, porém temos alguns rostos novos sendo eles, Norman Reedus e Gabriel Byrne, porém a personagem principal se fixa em Ana de Armas, que interpreta uma menina que perde o pai e entregue aos cuidado da ‘família’ que ensinou tudo a John Wick, Ruska Roma, desde então ela cresce a ponto de se tornar uma assassina profissional em busca de vingança pela morte de seu pai. O roteiro é simples, nada de extraordinário, mas o que faz a franquia deste longa tão interessante é exatamente isso, eles mostram que o arroz com feijão bem feito funciona muito bem.

“Bailarina” tem uma bela trilha sonora, a mesma que os dos filmes anteriores, tem excelentes coreografias de lutas, muita violência e ação desenfreada sem fim, ademais das locações muito bonitas. O filme conta com a breve, porém significativa presença de John Wick (Keanu Reeves) no longa, onde ele dá uma escolha de futuro a protagonista, e como isso se dará ao futuro, só o tempo dirá.
“Bailarina” é um longa que funciona muito bem entregando o que promete, muita ação, vale a pena cada minuto na cadeira sentado vendo inúmeras cena de ação e pancadaria. O filme já se encontra presente nos cinemas brasileiros.

Nota CineOrna: ⭐⭐⭐⭐☆ (4/5)
Indicado para: fãs de ação visceral, admiradores do universo de “John Wick” e quem aprecia filmes com coreografias de luta bem executadas e uma protagonista carismática. Ideal para quem curte tramas de vingança com visual estilizado, ritmo acelerado e uma boa dose de adrenalina — como em “Atômica“ ou “Kill Bill“.