Nunca fui de jogar baralho, impaciência ou outros receios a parte, a empolgação que muitas rodas de jogadores evocam é impressionante e faz algum tempo que essas partidas não se restringem apenas ao mundo real; na internet ganha-se dinheiro por meio de partidas de pôquer online e, claro, as chances de perder o que se põe em jogo são iguais. Aproveitando desse problema que parece afetar muitos jovens, “Aposta Máxima” (“Runner, Runner“) não é apenas uma trama em que onde o protagonista tenta descobrir quem lhe prejudicou, mas dá oportunidade para Justin Timberlake se desenvolver mais como ator em um filme com boas doses de ação.
Richie Furst (Timberlake) é um estudante da Princeton University que mal consegue bancar seus estudos senão participando das rodadas de pôquer virtual e chega a influenciar outros estudantes, sendo chamado até para conversas com a direção da faculdade quando um aluno estoura o limite do cartão de crédito do pai com apostas. Tentado a lucrar mais, Furst decide apostar todo o seu dinheiro, mas é surpreendido ao perder para um jogador “ruim”, forçando-se a viajar para a sede da Midnight Black (o site do jogo) na Costa Rica e questionar o chefão Ivan Block (Ben Affleck) sobre a ação que lhe tirou tudo. Block se interessa pelo talento do rapaz no jogo e lhe oferece trabalhar em seu cassino, passando a ganhar muito mais do que o lance de sua aposta perdida, e lentamente Furst se envolve com a mulher do patrão, Rebecca Shafran (Gemma Arterton, quase irreconhecível como latina). É claro que o FBI, cedo ou tarde, estará no encalço de Richie esperando que colabore e entregue Block à polícia, porém o rapaz prefere agir por conta, mesmo arriscando a própria vida ou até mesmo ser impedido de voltar para os Estados Unidos.
Com o desenrolar do longa dirigido por Brad Furman, a impressão de ter visto filmes parecidos vem à mente, como a trilogia de James Bond estrelada por Daniel Craig (não por menos, Arterton está em “Quantum Of Solace“) ou em qualquer título que retrate os países latinos de forma estereotipada, com direito à espanhol “de novela”, policiais corruptos e o antagonista com seu modo canastrão, pra variar. “Aposta Máxima“, apesar dos seus clichês e a trama um tanto confusa, consegue se sair bem graças a ações apresentadas no terceiro ato que funcionam auxiliados pela montagem, mas até lá já não se sabe mais qual é o objetivo de Furst.
Mais informações sobre o filme:
Site | “Aposta Máxima“
Facebook | “Aposta Máxima“
02 | Crítica “Aposta Máxima“ por Gabriel Lisboa
03 | Crítica “Aposta Máxima” por Carlos Pedroso
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