O ano de 2018 nos presenteou com vários filmes bons, e para que gosta de quadrinhos, ainda mais. Aí tivemos uma animação, uma mais de um personagem muito conhecido. Nisto podemos pensar, realmente era necessário fazer mais um filme do Homem-Aranha? A minha resposta é, sim! O universo deste herói é muito grande, e o que fizeram aqui neste belíssima animação é incrível. Ao sair da sala de cinema, não somente eu, mas todos ao meu redor saíram felizes da vida, como se fossem crianças de 5 anos. O filme é realmente muito bom e irá te cativar muito.
Neste longa que engloba um universo muito mais extenso do aranha, vemos como protagonista, Miles Morales (Shameik Moore). Criado em meados de 2011, é um personagem afro-americano com mãe latina, daí o sobrenome. E neste filme eles puderam absorver toda essa cultua nigga que ao meu ver é o ponto forte do filme, basta ver o estrondoso sucesso que Pantera-Negra fez nos cinemas. Muitos assim como eu, gostam da cultura envolvendo graffiti, hip-hop, dança, etc. E tudo isso se encontra muito presente no filme, explorando e viajando em algo novo, já que Miles é um pouco mais novo que Peter Parker. E nisso, ele é um pouco mais infantil e não faz ideia de como controlar seus poderes, algo que o filme até brinca de início: a maneira de contar a história de origem, mesmo todos já cansados de saber.
Como vilão temos Wilson Fisk (Liev Schreiber), o famoso rei do crime, que com seus planos, acaba criando um acidente na cidade, abrindo portais para outras dimensões, expandindo assim a terra em outras realidades, e em cada realidade temos um aranha diferente. A própria em que Miles vive, não é a nossa, já que Peter Parker é um pessoa diferente. No desenrolar da história, Miles enfrenta toda a jornada do herói e só pelo clímax do filme ele consegue se desenvolver a ponto de salvar a todos. Falando sobre a animação em si, ela está perfeita, absurdamente bem feita, impecável e bela. O enredo do filme não é nada original, mas a maneira como dirigiram o filme faz você se entregar a ele de maneira natural e fluir junto com a história sem parecer cansativo ou massante.
Os outros homens-aranhas que vemos são muito bem elaborados, cada um com sua característica. O elenco do filme fizeram uma dublagem muito bem construída e a direção de Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman está sem palavras, nunca pensei que uma animação poderia ser tão boa. E em termos de comparação, todos saímos do cinema analisando este filme como o melhor do gênero de herói deste ano. Ele te cativa de um jeito absurdo. Está muito engraçado e te prende e te emociona com uma história que apesar de conhecermos muito bem, nunca nos cansamos de ouvir. Sem dúvida é um longa que merece reconhecimento e prêmios pela bela obra de arte de criaram.
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