Antes de qualquer coisa, queria abrir um parentese aqui para agradecer a produção do Festival, que esse ano abriu espaço para blogs e microblogs independentes também fazerem parte da equipe de imprensa. Também parabenizo a equipe pela excelente recepção nos dias de exibição, e aos colegas cinéfilos que tornaram a experiência sem precedentes, para além de excepcionalmente divertida. Sem dúvida, a semana do Festival foi a melhor coisa do ano em Curitiba (para mim, pelo menos). E não apenas pelos ótimos filmes nacionais (!) que vi por lá, mas também pelas conversas sobre Cinema, e a convicção de que esse universo de fato me pertence.

Tentei fazer o melhor possível com o tempo ($) que eu tinha. Ver o maior número de filmes das mostras -competitiva e curta metragem-, e encontrar tempo pra ver a retrospectiva do Kubrick, que era um evento à parte. Foram quase 25 filmes, dos mais de 90 disponibilizados pelo Festival. Apesar de uma ou outra mostra ter ficado de fora da minha programação, tentei ver um pouco de cada Olhar que compilava a estrutura do Festival. Aliás, vale ressaltar as escolhas dos filmes para este ano. Gosto muito dessa intenção de trazer filmes que provavelmente não chegariam aos cinemas comerciais, mesmo que algumas escolhas tenham sido baseadas apenas no ~choque de realidade~, do que expressamente na qualidade (o que é aquele The Green Jacket?). Mas enfim, só o fato de poder estar em contato com realizadores como Adirley Queirós e Marcelo Caetano, vale por qualquer ressalva negativa que o Festival poderia vir ter.  

Sem mais delongas, escrevi microcríticas para cada um dos filmes que vi durante as exibições, ao longo das últimas semanas, e abaixo segue um pouco do que rolou em cada uma das mostras exibidas no Festival Internacional de Curitiba. Todos são estreias em terras tupiniquins, alguns ainda vão dar o que falar ao longo do ano, outros é preferível esquecer mesmo, mas todos foram vistos e pensados com muito carinho.

  

[competitiva de longa metragem]

 

Talvez as maiores (e mais agradáveis) surpresas do festival vieram justamente da mostra competitiva, que trouxe 12 filmes de países cinematograficamente distintos. Apesar dos bons concorrentes estrangeiros que pintaram por aqui, foram mesmos dois filmes nacionais que fizeram a cabeça de qualquer cinéfilo sã consciente. 

 

A Vizinhança do Tigre (★★★★★)

The Hidden Tiger

Brasil, 2014, 95 min.

Direção: Affonso Uchoa

Visto na sala 03 do Espaço Itaú

 

 

 

Em pleno ano de Copa do Mundo, de manifestações e do disse me disse da imprensa, Uchoa constrói um dos mais belos e humanos filmes que o Brasil já produziu, sem jamais soar oportuno. Ao tratar a rotina de jovens da periferia, sem jamais vitimizá-los ou colocá-los num pedestal social, Affonso Uchoa -tal como Adirley Queirós, de Branco Sai, Preto Fica- se torna instantaneamente porta-voz de uma geração de cineastas, que antes de qualquer noção política ou acadêmica sobre cinema, tem como vontade maior olhar clinicamente aquilo que filmam. Poder sentir na pele o que jovens como Juninho, Menor e Neguinho tem para oferecer, mostra que qualquer categoria social imposta a nós nunca vai divergir nos sentimentos que conflitamos diariamente, tão igualmente. Numa cena chave do filme, a mãe ora pelo filho e pede a Deus que o dê juízo. Um jesto, um único olhar e uma imagem eternizada pelo desejo de um dia ter seu lugar ao sol, como cidadão, e acima de tudo, como o ser humano que é. Juninho não é diferente de mim, ou de qualquer outro jovem de 20 anos. E Uchoa faz questão de deixar isso bem claro. A Vizinhança do Tigre é, por fim, um desses filmes que surgem de tempos em tempos, que ao tratar com tamanha delicadeza sentimentos tão específicos de um ser humano, se torna inevitavelmente um clássico instantâneo.

 

Branco Sai, Preto Fica (★★★★¹/²)

White Out, Black In

Brasil, 2014, 93 min.

Direção: Adirley Queirós

Visto na sala 01 do Espaço Itaú

 

 

 

 

Primeiro, Adirley já é herói porque faz aqui um documentário político-social/sci-fi badass. Segundo, o filme é lindo. Branco Sai, Preto Fica vem na antemão do (já saturado) cinema de fluxo, e mesmo que ainda exista algum vestígio daquela mesma estrutura consciente que fez O Som ao Redor um dos mais premiados filmes dos últimos anos, o que Adirley pretende aqui transcende qualquer desejo ou fetiche estético cinematográfico. Estamos diante de um Cinema que tem voz própria, e personagens que não são meras vítimas sociais. Aliás, o filme é muito humano, porque ao mesmo tempo que otimiza um futuro mais tolerante, ele olha para aqueles homens com tremenda serenidade, colocando a audiência como testemunhas de uma verdade que não se quer ser melhor ou maior que qualquer outra, mas que apenas deseja ser ouvida, e jamais esquecida.

 

O Sequestro de Michel Houellebecq (★★★¹/²)

L’enlèvement de Michel Houellebecq

França, 2013, 92 min.

Direção: Guillaume Nicloux

Visto na sala 01 do Espaço Itaú

 

 

 

Não é muito diferente das comédias francesas, que se acham inteligentes, mas no fundo são apenas preconceituosas e prepotentes, mas a persona de Michel Houellebecq –escritor famoso que fora sequestrado, mas nunca revelou o que de fato aconteceu com ele- é tão intrigante que é quase impossível não adentrar nesse universo ficcional e engenhosamente orquestrado ao que somos introduzidos por Nicloux. Coadjuvantes cativantes e uma história extrafilme que nos deixa ainda mais instigados pelas consequências da narrativa documental, o filme acaba sendo um entretenimento deliciosamente divertido de se acompanhar.

 

Como Desaparecer Completamente (★★¹/²)

How To Disappear Completely

Filipinas, 2013, 80 min.

Direção: Raya Martin

Visto na sala 03 do Espaço Itaú

 

 

 

Mesmo com um grande currículum, Raya Martin exala inexperiência ao tentar desenvolver uma espécie de horror experimental lírico/sobrenatural sob a estória de uma garota acometida pelo desejo de inexistência, e pela opressão religiosa de uma pequena comunidade filipina. Apesar da pouca qualidade na diluição do suspense, é pertinente a forma como Raya Martin arrisca, sem medo, cada artifício estético qual tenta fazer parte do universo de sua protagonista. Enredo até interessante e promissor, principalmente por se ter uma protagonista como poucas dentro do já conhecido tema de coming-of-age, mas tamanhos e saturados são os maneirismos visuais/sonoros introduzidos a narrativa, que soam como um Xavier Dolan descontrolado, que a experiência de estarmos diante de um conflito real e de sintomas para além da imagem cinematográfica, fazem a essência do filme de Raya Martin perder qualquer valor narrativo –e estético, que seja- condensado com coragem.

 

Setembro (★★¹/²)

September

Grécia/Alemanha, 2013, 100 min.

Direção: Penny Panayotopoulou

Visto na sala 03 do Espaço Itaú

 

 

 

Ainda que, em seu primeiro ato, Setembro se mostre um delicioso e tocante filme a se acompanhar, a construção (in)consequente do estudo de personagem da protagonista parece acontecer do lado avesso. Penny Panayotopoulou tem em mãos uma protagonista feminina como poucas, além de uma atriz extremamente expressiva para personificar seus desejos, mas a forma como sua construção se desvenda após um ~choque de realidade~, quando seu cachorro morre, e a mesma se vê em plena solitude, é praticamente impossível sentir alguma empatia com a dor da mulher que se torna incompreensivelmente obsessiva por uma típica família suburbana, que a acolhe involuntariamente em seu momento de luto.

 

A Jaqueta Verde (★)

Zelena Kofta

Ucrânia, 2013, 104 min.

Direção: Volodymyr Tykhyy

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

 

 

Talvez o filme mais irritante que vi em um bom tempo, toda a diluição de suspense que Tykhyy consegue criar pela atmosfera anêmica e a fotografia de cores frias nesse A Jaqueta Verde é completamente desconstruída pela apática protagonista e um roteiro que parece não saber aonde quer chegar. Carregado de clichês e efeitos de impacto, o filme soa bem mais como um parente distante e desagradável de Os Suspeitos, do que propriamente um filme que pretende chocar a audiência.

 

[competitiva de curta metragem]

 

Não consegui ver todos os curtas que queria, até perdi um pedaço de Verona (do Marcelo Caetano), mas posso dizer que a competitiva de curtas só parecia promissora mesmo.

 

Taprobana (★★)

Trapobana

Portugal, 2014, 24 min.

Direção: Gabriel Abrantes

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

Espécie de adaptação biográfica sobre Luís Vaz de Camões, Taprobana é uma daquelas comédias escrachadas, que de tão constrangedora e banal, acaba sendo inevitavelmente divertida.

 

That I’m Falling? (★★)

Que je tombe tout le temps?

França, 2013, 15 min.

Direção: Eduardo Williams

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

Vamos ser honestos, a presença de That I’m Falling na competitiva de curtas se resume em: 1) é um filme francês que esteve em Cannes; 2) tem maconha; 3) o Eduardo Williams é bonitinho.

 

[outros olhares – longa metragem]

 

A mostra outros olhares é prato cheio para os mais assíduos por Apichatpong Weerasethakul e hibridismo independente, que não é muito meu caso. Entretanto, curiosamente, esse ano tive umas boas surpresas com as estreias nacionais de The Dirties (Matt Johnson) e The Second Game (Corneliu Porumboiu, diretor do conceituado Quando a noite cai em Burapeste ou Metabolismo).

 

Os Sujos (★★★¹/²)

The Dirties

Canadá, 2013, 83 min.

Direção: Matt Johnson

Visto na -sala gelada e desconfortável da- Cinemateca

 

Nos últimos dez anos, dezenas de filmes e realizadores (indies) buscaram na tragédia de Columbine uma forma de explorar as relações interpessoais de adolescentes em escolas do mundo todo, seja por documentários políticos, ou experimentos cinematográficos jamais vistos antes, o cinema pós-Columbine se tornou praticamente um subgênero dentro dos filmes coming-of-age. The Dirties, do estreante Matt Johnson, é um Mumblecore acidental que, por entre todo o enredo sobre bullying e psicopatia, acaba desenvolvendo à partir da premissa do microcosmo de dois alunos, numa escola tradicionalmente hostil, um diálogo essencialmente importante para se entender toda as ideologias cinéfilas de uma geração de realizadores. Não é à toa que as referências de Johnson, que vão de Gus Van Sant à Brian DePalma numa única cena, são expostas e utilizadas como artifício narrativo explicitamente, pois, para além do prazer de ser cinéfilo de Johnson, existe em seu universo ficcional densidade que implica à The Dirties ser mais que um mero objeto de culto pop. 

 

The Second Game (★★★¹/²)

Ai doilea joc

Romênia, 2013, 98 min.

Direção: Corneliu Porumboiu

Visto na sala 01 do Espaço Itaú

 

Não conhecia Porumboiu até o começo do ano quando alguns amigos me falaram sobre Quando a noite cai em Burapeste ou Metabolismo (filme que ainda não tive tempo de ver), mas experimentar The Second Game antes de qualquer outro filme do diretor talvez tenha sido uma escolha interessante. Documentário quase metalinguístico sobre uma partida de futebol que o pai do diretor arbitrou em meados dos anos 80, o filme, que é uma espécie de exercício narrativo subjetivo, a medida que a partida se sucede, nos apresenta pouco a pouco a relação pai e filho, qual se torna o fio condutor para compreender o porquê de Porumboiu deixar seu espectador 90 minutos vendo um jogo de futebol meio uma tempestade de gelo, que ainda termina num empate de 0x0.

 

The Distance (★★★)

La Distancia

Espanha, 2013, 80 min.

Direção: Sergio Caballero

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

Possivelmente dos mais bizarros e inesperados filmes que já vi até hoje, La Distancia, mesmo um filme ruim, consegue criar no espectador todas as sensações transpostas pelas imagens e ações que nelas acontecem. Uma viagem surrealista sobre desejos obscuros, qual coloca o espectador como parte vital de um experimento de desconforto, o que Caballero orquestra aqui é não menos que memorável.

 

Riocorrente (★★¹/²)

Riverrun

Brasil, 2013, 79 min.

Direção: Paulo Sacramento

Visto na sala 03 do Espaço Itaú

 

Tutorial de cinema de fluxo. Nem é ruim, só saturou já.

 

A Spell to Ward off the Darkness (★★)

França/Alemanha/Estônia, 2013, 98 min.

Direção: Ben Rivers & Ben Russell

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

Ficção documental sobre um personagem qual somos apresentados através de três momentos e geografias díspares de sua vida, A Spell to Ward off the Darkness é um desses fetiches cinematográficos sobre a existência de um indivíduo que se concentra num virtuosismo estético de imagens naturalistas extasiantes, assim como na diluição cênica de planos sequência, que mesmo belos, são sobrecarregados de prepotência. Talvez um dos filmes mais bem fotografados do festival, sem dúvida, mas o grande conflito de River e Russell está no fato de o filme nunca conseguir compenetrar completamente em seu experimento a sensação (consequente) de estarmos diante de um ser realmente marcado pela plenitude de ser.

 

Amor, Plástico e Barulho (★★)

Love, Plastic and Noise

Brasil, 2013, 87 min.

Direção: Renata Pinheiro

Visto na sala 03 do Espaço Itaú

 

Não só pelo fato de abraçar uma causa que não parece entender (ou respirar), mas esse filme da Renata Pinheiro é uma bagunça narrativa tremenda, excepcionalmente porque ela parece não conseguir engendrar seus personagens a ponto de o próprio elenco sobressair seus cacoetes adêmicos, que são tão inconsistentes quanto sua intenção popular sob a premissa do brega.

 

[outros olhares – curta metragem]

 

Apesar da falta do curta Diálogo, de Felipe André, o Festival tem meu amor só por ter trazido pra mostra o curta de um dos diretores mais promissores de Pernambuco no último ano.

 

Lição de Esqui (★★★¹/²)

Ski Lessons

Brasil, 2013, 25 min.

Direção: Leonardo Mouramateus & Samuel Brasileiro

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

Para além de ser um dos mais irreverentes e divertidos filmes filmados no Brasil no último ano, Lição de Esqui ainda acha tempo pra ser um retrato singelo de amizade e uma homenagem a um dos meus filmes favoritos, Gerry (do Gus Van Sant). Sobre Mouramateus e Brasileiro, o que posso dizer é que fico no aguardo de projetos tão bons quanto esse aqui.

 

The Friends (★★)

Las Amigas

Argentina, 2013, 35 min.

Direção: Paulo Pecora

Visto na sala 02 do Espaço Itaú

 

Fotografia e filmagem p&b bem estruturadas, mas tudo aqui soa apenas bobo; ou meramente autoimportante. Nada mais.

 

[mirada paranaense]

 

Confesso que apesar de achar importante a mirada paranaense dentro do Festival, estava bem desanimado para conferir os curtas. Primeiro, porque deixaram de fora uns ótimos filmes (Feu, de Isabelle Jungton, é apenas um exemplo). Segundo, porque nada realmente foi surpreendente aqui.

 

À espera (★★★)

Waiting

Brasil, 2013, 20 min.

Direção: Felipe Aufiero Fonseca
Visto na Cinemateca 

Anotem esse nome, é só o que tenho pra dizer.

 

Jonni Driver (★★★)

Brasil, 2013, 15 min.

Direção: Estevan Silvera

Visto na Caixa Cultural

 

Não cheguei a (re)vê-lo no Festival, mas já tinha conferido esse curta do Estevan Silvera no Festival de Super 8, ano passado. Gosto bem de como ele constrói o exercício narrativo-estético na estrutura documental com base no Táxi Driver, de Scorsese. Curta que emula bem os sintomas noturnos de Curitiba, especialmente pela fotografia em contraste com as luzes cidade, além de possuir o seu João Balduíno, uma persona bastante carismática, e gente finíssima.

 

Caleidoscópio (★★¹/² )
Julien Guimarães, Brasil, 2014, 16 min.
Visto na Cinemateca 

Estilo nouvelle vague, Caleidoscópio seria um experimento narrativo bem mais interessante se não levasse suas intenções tão a sério. Guimarães tem fluidez e construção cênica notável, mas o desfecho me soou todo errado.

 

Te estraño (★★)

Brasil, 2014, 12 min.

Direção: Nathália Tereza
Visto na Cinemateca 

 

Te estraño seria mais divertido se, em sequência final, não melodramatizasse tanto o suspense construído pela boa estrutura do roteiro, e o bom elenco que tem em mãos.

 

Jardim Tókio (★)

Brasil, 2014, 15 min.

Direção: Rodrigo Grota

Visto na Cinemateca

 

Me chamem do que quiser por falar isso, mas acho as soluções propostas por Grota nesse filme das mais porcas e superficiais já feitas. Não consigo levar a sério um filme que emula aqueles tutoriais publicitários, e que mais parece ter sido feito pra ser uma vinheta de Em Família, ao invés de ser propriamente uma base do que o prolífero Cinema paranaense tem a oferecer.

 

As águas (★)
Brasil/Suiça, 2014, 10 min.
Direção: Larissa Figueiredo

Visto na Cinemateca

 

 

[olhar retrospectivo – stanley kubrick]

 

Nunca fui um grande entusiasta do cinema do Stanley Kubrick, mesmo gostando bem de seus filmes. Quando soube da retrospectiva, pensei que era a oportunidade única para eu ver dois dos mais importantes filmes da História do Cinema numa tela grande (e pela 1ª vez ainda). Uma das experiências cinéfilas que jamais vou esquecer.

 

2001:  Uma Odisséia no Espaço (★★★★¹/²)

Estados Unidos/Reino Unido, 1968, 161 min.

Direção Stanley Kubrick

Visto na sala 03 do Espaço Itaú (última sessão do Festival, lotada)

O Iluminado (★★★★)

The Shining

Reino Unido/Estados Unidos, 1980, 146 min.

Direção: Stanley Kubrick

Visto na sala 01 do Espaço Itaú

“Jack: You’ve had your whole FUCKING LIFE to think things over, what good’s a few minutes more gonna do you now?”

Construção de planos das mais geniais já feitas. Jackie Nicholson cretino.

 

E os vencedores foram…

 

 

 

Mostra Competitiva Longa

• Prêmio Olhar de Melhor Filme – E agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto, PORTUGAL.

• Prêmio Especial do Júri – Branco sai preto fica, de Adirley Queiróz, BRASIL.

• Prêmio de Contribuição Artística – Mouton (Sheep/Carneiro), de Marianne Pistone e Gilles Deroo, FRANÇA.

Mostra Competitiva Curta
• Prêmio Olhar de Melhor Filme – Verona, de Marcelo Caetano, BRASIL.
• Prêmio Especial do Júri – Der unfertige (The incomplete/O incompleto), de Jan Soldat, ALEMANHA.
• Prêmio de Contribuição Artística – Que je tombe tout le temps? (That I’m falling?/Que eu esteja caindo?), de Eduardo Williams, FRANÇA.
• Menção Honrosa – La llamada (A chamada), de Gustavo Vinagre, BRASIL.

Mostra Novos Olhares
• Prêmio Novo Olhar – Kutchi vahan pani wala (From Gulf to Gulf to Gulf/De golfo em golfo em golfo), de Shaina Anand e Ashok Sukumaran, ÍNDIA.
• Menção Honrosa – Die zeit vergeht wie ein brüllender löwe (O tempo passa como um leão que ruge), de Philipp Hartmann, ALEMANHA.

Prêmio Olhares Brasil
• Prêmio Olhares Brasil para Melhor Curta Metragem Brasileiro da Mostra Competitiva e Outros OlharesLição de esqui, de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro.
• Prêmio Olhares Brasil para Melhor Longa Metragem Brasileiro da Mostra Competitiva, Outros Olhares e Novos Olhares – Branco sai preto fica, de Adirley Queiróz.

Prêmio da Crítica
• Prêmio da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema – A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchoa, BRASIL.

Prêmio do Público
• Longa-metragem: La mia classe (My class/Micha classe), de Daniele Gaglianone, ITÁLIA.
• Curta-metragem: Coice no peito, de Renan Rovida, BRASIL.

Concurso de Pitchings – Programa de Desenvolvimento de Projetos Audiovisuais 2014
• Projeto: Horizonte, de Jessica Candal, BRASIL.

Novamente, agradeço a equipe organizadora pela oportunidade oferecida e a confiança. Nos encontramos no ano que vem! 😉