Fazia tempo que não assistia nada novo em relação a desenhos japoneses. Mas como “Dragon Ball” é “Dragon Ball” tive que dar uma conferidano novo filme de Goku e sua turma, e para minha surpresa não surpreendeu em nada, de longe o filme mais “fraco” da série. Os japoneses parecem amar ter esse embate entre deuses e humanos em animações. Foi assim em “Cavaleiros do Zodíaco” e agora em “Dragon Ball Z“. O longa “Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses” é complexo de se entender do ponto de vista do questionamento do que é ser um Deus.

O enredo de “Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses” (“Battle of Gods“) se situa logo após a saga de Majin-Buu, e ignora completamente a série “Dragon Ball GT“, que é odiada por 9 entre 10 fãs de DB. No novo filme conhecemos Bills, o Deus da destruição, ele é encarregado de destruir galáxias e manter o equilíbrio do universo, em seu longo sono, ele sonha com o “Deus Super Sayajin”, um ser que teria uma força comparada com a dele e poderia lutar de igual para igual com o mesmo. Ao conversar com Whis, seu afeminado concelheiro, ele descobre que um simples Sayajin, seres que ele julgava insignificantes, derrotou o grande Freeza, feito que o deixa surpreso, curioso ele sai em busca desse Sayajin para descobrir se ele poderia saber algo sobre esse Deus desconhecido.

Os Kaioshins, criaturas espirituais que mantém um constante vigília sobre o universo percebem que bilhões de vidas estão em perigo a medida que Bills se aproxima, mas Goku, ou Kakaroto ,sem noção, vê na entidade apenas mais uma boa chance para testar os limites dos suas forças. No entanto nem mesmo o poder das esferas do dragão reunidas poderia se equiparar a força desse novo inimigo e herói vai ter que encontrar uma nova forma para evitar a iminente destruição do mundo.O filme como já dito,dá um tapa na cara de “Dragon Ball GT” ,pois neste,vemos que Goku pula da terceita transformação de Super Sayajin para a fase “Deus Super Sayajin”,a qual ninguém mesmo conhecia foi preciso a ajuda de “ShenLong” para saber de tal existência, a qual também não pode ser alcançada sozinha,mas precisa de em total 6 sayajins de corações puros para transferir os poderes para um deles,obviamente esse privilégio cabe a Goku (como não) despertando inveja de Vegeta (como esperado), o aspecto de Goku é de cabelos e olhos vermelhos escuros, e bem mais magro,mas se você acompanhou “Dragon Ball GT” poderá ver a comparação de que a fase de Deus Super Sayajin não surpreende tanto em luta quanto a fase 4. A história se perde algumas vezes se tornando bem infantil mesmo,trazendo a tona personagens que vimos em “Dragon Ball Z“,não que isso seja ruim,mas o engajamento deles no filme se mostra mal feito.E com certeza o que mais decepcionasão as poucas cenas de luta e acão contida neste filme,coisa que não poderia ocorrer, pois se você assistir qualquer filme de “Dragon Ball Z” verá muita,mais muita luta mesmo. Como exemplo temos o nono filme,”Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses”  no qual o filme já começa com lutas.

 

 

Há muito afastado dos personagens que criou, Toriyama serviu como consultor criativo do filme que teve roteiro de Yūsuke Watanabe e foi dirigido por Masahiro Hosoda, um veterano de animes que começou nos anos 80 trabalhando na série Cavaleiros do Zodíaco. Apostando na nostalgia dos fãs, o longa animado conta com participações de velhos conhecidos dos primeiros mangás como o Rei Pilaf , Piccolo, Mestre Kame e Sr Satan e o Sr Kaioh do norte entre vários outros personagens. Nesse ponto a versão brasileira foi sábia em usar toda a equipe de dubladores originais. Situado cronologicamente entre eventos importantes do universo de “Dragon Ball Z“, o longa metragem encapsula os temas de destruição e renascimento desenvolvidos por Toriyama ao longo de mangás e animes. Seguindo o mesmo formato 2D convencional do seriado televisivo e com apenas alguns efeitos em computação gráfica, a animação que custou cerca de 600 mil dólares, se aproxima da marca do 40 milhões de dólares em arrecadação nas bilheterias ao redor do planeta. Se você é um fã de “Dragon Ball Z” (como não ser) com certeza deve ir aos cinemas ver mais esse trabalho do Toriyama, mas mediante minha visão, vi que de todos os filmes já produzidos dessa incrível história, “Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses” deixa bem a desejar. 

 

Mais informações:

SITE | “Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses

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