Depois do estrondoso sucesso de “Vingadores: The Avengers” em 2012, os Estúdios Marvel não deixaram barato e fizeram de “Vingadores: A Era de Ultron” (“Avengers: Age of Ultron“), novamente escrito e dirigido por Joss Whedon, um arrasa-quarteirão que promete bater todos os recordes de bilheteria desse semestre, por se tratar de uma das maiores estreias desse ano. O novo filme da franquia chega ao Brasil nesta quinta (23), cercado de expectativas. Fui na pré estréia com as expectativas lá encima e claro, não me desapontei nem muito menos, e vou contar o porque.
O primeiro “Vingadores: The Avengers” veio na sequência de dois filmes do Homem de Ferro, um filme do Thor e outro do Capitão América. Com isso, os heróis já tinham sido apresentados, e quem não viu esses filmes, ficou meio perdido (alguém não viu ainda?). Dessa vez, o roteiro parte de uma história própria: Tony Stark (Robert Downey Jr.) tenta reiniciar um programa de manutenção de paz, mas as coisas não dão certo e os Vingadores se reúnem para salvar o planeta da exterminação global. A trama funciona bem, e mesmo com muitos personagens, consegue se desenvolver de forma enxuta. Vale destacar os diálogos sarcásticos, ainda mais afiados dessa vez. Assim como no primeiro filme, Homem de Ferro, Capitão América (Chris Evans), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Mark Ruffalo) e Viúva Negra (Scarlett Johansson) tem suas tramas bem desenvolvidas. Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), que anteriormente apareceu pouco, agora ganha destaque. O entrosamento entre os atores é nítido, o que rende boas cenas.
O diretor e roteirista Joss Whedon consegue manter o foco e a essência das HQs, mesmo com a grande quantidade de personagens e com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Sem dúvida um grande mérito para uma sequência que tenta superar o filme anterior (e consegue). Vários novos personagens são adicionados, Mercúrio e Feiticeira-Escarlate, o que geralmente é sinônimo de fracasso (vide “Homem-Aranha 3“). Mas cada um dos personagens – novos e antigos – tem seu tempo ideal em tela para não ser supérfluo. Todos exercem uma função determinante para a história central. Vários filmes tentam trabalhar a ideia dos perigos da Inteligência Artificial, mas poucos conseguem finalizar o conceito de maneira eficaz. O ser humano não deve brincar de Deus e criar uma máquina a sua semelhança, e Tony Stark descobre isso da pior maneira possível.
É em “Vingadores: Era de Ultron” que o ator Paul Bettany sai do anonimato visual, graças a sua interpretação da voz de JARVIS, para ganhar um pouco de espaço em tela como o herói Visão. Finalmente podemos ver por completo o visual dessa criatura que foi escondida pela Marvel até a estreia do filme. Bettany não decepciona interpretando um robô que pouco tempo depois de ganhar vida, já tem uma missão tão importante pela frente. Nesse filme temos a aparição de uma das Joias, que possui um papel fundamental que a torna uma peça chave na história. Em um determinado momento, Thor fala sobre as Joias do Infinito, e somos apresentados às quatro joias que já apareceram até o momento: o Tesseract que é a Joia do Espaço, o Aether que é a Joia da Realidade, o Orbe que é a Joia do Poder e a Joia do filme (sem muitos spoilers!). Também é mencionado que não é uma coincidência que as joias estejam sendo despertadas e que algo terrível está para acontecer. “Guardiões da Galáxia” se aprofunda na importância das Joias do Infinito, por isso é interessante para aqueles que deixaram o filme de lado, assistirem com atenção.
O supergrupo da Marvel está em sua melhor forma nesse filme, tanto os personagens quanto os atores. Totalmente sincronizados, como um time que já joga junto há muito tempo, os heróis trocam golpes e arrasam inimigos de maneiras épicas, que rendem cenas de ação empolgantes. Assim como os atores, que trocam diálogos rápidos, olhares e expressões, que recheiam a história com as melhores piadas do filme.”Vingadores: Era de Ultron” excedeu as expectativas (pelo menos as minhas) se mostrando um ótimo filme de super-heróis. A trama definitivamente se mostra mais profunda, mas sem perder o alívio cômico já sedimentado pela Marvel nos cinemas (sim, temos Stan Lee novamente!). Os fãs podem ir preparados para ver vários projetos para as fases que virão da Marvel….Aproveitemos então.
Mais informações sobre o filme:
Crítica 02 | “Vingadores: Era de Ultron“, por Thiago Cardoso
Especial | As curiosidades de “Vingadores: Era de Ultron“
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