Dois anos desde “John Wick: Um Novo Dia Para Matar“, esse novo longa, “John Wick 3: Parabellum” segue a linha do anterior, aonde a cabeça de John Wick é posta a prêmio por assim dizer, desde que foi excomungado. Seu valor de recompensa é altíssimo, fazendo dele um alvo muito procurado. O filme se baseia nisso logo de cara, e vemos que o forte dessa franquia é acima de tudo a ação, mesmo em cenas de desenvolvimento um pouco mais lento, vemos o ritmo mais acelerado.

O mais interessante desta franquia é o pequeno conjunto de detalhes criados neste universo. O próprio começo de “John Wick 3: Parabellum” já incita isso ao nos mostrar que até começar o prazo de excomungação, John tem um prazo para se preparar e fugir, antes disso é proibido. Vemos aqui desde o primeiro ato repleto de ação, John fugindo de vários assassinos, sejam russos, chineses, japoneses e por aí vai. O número de pessoas que trabalha para a alta cúpula aparentemente é bem alto. Como o filme é relativamente longo e a ação nesse terceiro capítulo é absurdamente maior, vemos cenas frenéticas e bem elaboradas de perseguição e tiros.

John Wick 3: Parabellum” possui um elenco também conhecido com atores já familiarizados com o público, como por exemplo Halle Berry, que interpreta Sofia, uma mulher com uma dívida de sangue com John. E acredito que um dos pontos fortes do filme se enquadra com os dois atores, pois as coreografias de tiro são muito criativas. Ela o ajuda a tentar encontrar a pessoa por trás da Alta Cúpula. Uma vez encontrado, John deve fazer um escolha para tirar sua excomungação. Vemos também atores como Angelica Houston, Mark Dacascos entre o elenco já presente nos longas anteriores como Laurence Fishburne. Temos nesse longa, Asia Kate Dillon, que interpreta a ‘Juíza’, uma pessoa que trabalha para a Alta Cúpula e tem total autonomia para julgar as ações das pessoas que trabalham para eles.

Desde sua estréia em 2014, “John Wick” se tornou uma franquia de sucesso, pois inovou o gênero de filmes de ação naquela pegada “Duro de Matar“. As coreografias principalmente muito bem feitas associada a ideia de um assassino profissional bad ass que ninguém consegue matar, atém mesmo apelidado de Baba Yaga, fizeram desses três filmes um enorme sucesso de bilheteria e crítica. O fato do personagem principal ser interpretado pelo ator Keanu Reeves ajudou muito, pois é um ator que todo mundo gosta, e como já tem uma profunda experiência com filmes de artes marciais e ação, meio que resolveu tudo nessa fórmula perfeita. O sucesso é eminente, já que o longa nos dá a entender que terá uma quarta sequência. A franquia é tão interessante ao mercado comercial que um game e até uma histórias em quadrinho estão sendo desenvolvidos.

John Wick 3: Parabellum” em comparação com seus antecessores tem um roteiro e enredo mais fraco, pois o forte desse capítulo é a ação. Cenas de luta, tiros, perseguições não foram poupadas, desde o começo até o filme. E o terceiro ato o longa acaba se desgastando pois fica muito cansativo, com finais intermináveis. Com um plot twist interessante no final, vemos John em uma posição muito mais perigosa, aspirando o personagem principal a seguir sua ‘volta’ definitivamente, mas desta vez trabalhando com a vingança muito mais estampada. “John Wick 3: Parabellum” é muito bom sem dúvida e vale muito a pena ser assistido.

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