“Fuller House” – Primeira Temporada
Uma das famílias mais queridas da televisão está de volta, mas de um jeito diferente. 21 anos após o final de “Três é Demais” (“Full House“) os Tanners estão de volta, pelo menos os mais novos. A nova série da Netflix que começou no início do ano passado, já tem segunda temporada e uma futura terceira confirmada.
“Fuller House” tem como premissa, basicamente a mesma premissa da série original, mas com os sexos dos personagens envolvidos trocados, ou seja, no lugar de Danny (Bob Saget) que perdeu sua esposa e precisa cuidar de suas filhas, temos DJ (Candace Cameron), a filha mais velha dos Tanner que após perder seu marido em um incêndio precisa aprender a cuidar de seus filhos na mesma casa em que foi criada, contando é claro com a ajuda de sua irmã Stephanie (Jodie Sweetin) e sua melhor amiga Kimmy Gibbler (Andrea Barber).
Durante os 13 episódios da primeira temporada, o cotidiano dessa grande e doida família é entregue ao telespectador de forma divertida e engraçada, com uma ótima química entre o elenco, principalmente entre as três principais atrizes, que mostram que ainda possuem aquele talento que tinham quando jovens. Com piadas atuais e grandes referências, a série mostra os diferentes significados de família e como uma pode se estruturar, sem deixar de lado o humor e quando necessário o drama.
Uma das maiores conquistas da série foi o fato de ainda utilizar do exato mesmo elenco da série original, o que gera a familiaridade e o conforto de quem assiste, pois já conhece esses personagens. Uma ausência no elenco é bastante sentida na série, a caçula dos Tanner Michelle (Ashley Olsen e Mary-Kate Olsen) que agora crescida é dona de um império de roupas em Nova-York (assim como as atrizes que a interpretavam), mas uma ausência que talvez seja corrigida no futuro. É impressionante ver como os atores mudaram, e que apesar de envelhecidos apresentam aquele humor e alegria em suas feições além de uma maravilhosa química em frente às câmeras.
O roteiro da série comete erros, sejam eles na condução da história ou até no timing de piadas, os arcos são mal escritos, não existe sequenciamento dos fatos, mas esses erros podem ser perdoados pelo carisma dos personagens. As situações são tão insanas quanto às da série original e tão engraçadas também.
De festas indianas até jogos de beisebol, encontros desajeitados, desafios de twister, aniversários, lutas mexicanas entre outros insanos acontecimentos podem ser vistos nessa adorável primeira temporada, espere para ser encantado pelas aventuras dessa família que mostra que unida pode ter tudo.
Engraçada, divertida e doce como a original, “Fuller House” não é melhor que sua antecessora, mas chega perto do nível de carisma e qualidade da original e mesmo assim faz aquele que assiste rir muitos com as divertidas aventuras dessa família.
7,5/10: Boa!
Espero que tenham gostado e que continuem a acompanhar as críticas e outras matérias de séries e filmes aqui no CineOrna.
Confira o trailer da segunda temporada, já disponível na Netflix:
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