Esse ano chegou com várias continuação de filmes famosos na área da animação. E “A Era do Gelo: O Big Bang” nos mostra mais uma vez os laços de amizade dos animais pré-históricos.
No quinto filme da saga, temos Amora, a filha de Manny (Ray Romano), se preparando para casar e seguir sua vida com seu noivo, o mamute atrapalhado, mas gente boa Julian (Adam Devine). Enquanto isso Eddie (Josh Peck) e Crash (Seann William Scott) continuam aprontando, Diego (Denis Leary) e sua nova parceira Shira (Jennifer Lopez), sonham em ter uma família e Sid (John Leguizamo) sofre com uma desilusão amorosa.
Mas tudo começa a mudar quando um meteoro gigante vem em direção à Terra, ameaçando acabar com toda a vida animal. Para tentar sobreviver, eles se unem ao Buck (Simon Pegg), a fuinha que ajudou o grupo a viver em baixo da Terra em “A Era do Gelo 3”.
Sid distribui beijos e reencontra os amigos em “A Era do Gelo: O Big Bang”
O filme todo conta a história da aventura ao tentar mudar o curso do meteoro e salvar a vida animal da Terra. Durante essa viagem os personagens precisam lidar com desavenças e aceitar as diferenças e personalidades um dos outros, para que, juntos, possam vencer.
É um história igual ao que vem sendo contado nos últimos filmes de “A Era do Gelo”, sem grandes novidades em questão de enredo, pois temos a vida normal dos personagens, um evento que irá mudar a vida deles, os conflitos durante a trajetória e a união final, para vencer os medos e os desafios. As novidades nesse filme estão ligadas à história do meteoro, que segundo escritos antigos, sempre destrói a vida na Terra. Além disso, ele tem poder rejuvenescedor, que é utilizado por diversos animais que vivem em harmonia com o meteorito, aproveitando o melhor de cada momento da vida. É uma parte do filme que nos rende boas risadas.
No mais, o filme atrai mais crianças do que adultos, porque para quem tem acompanhado os filmes desde 2002, as histórias de Manny, Sid e Diego já estão ficando cansativas. Mesmo assim, continua sendo uma filme engraçado, mas agora, com tantos personagens, fica difícil focar em todos e acaba mostrando muito pouco da história deles separadamente.
Ainda temos a história a parte do filme, do esquilo Scrat (Chris Wedge), que continua atrás da preciosa nó, mas que dessa vez descobre uma nave alienígena que é ativa pela nó e faz com que ele passe todo o filme tentando recuperá-la e contribuindo para que o meteoro chegue cada vez mais rápido para a Terra.
No final, o filme parece se preparar para mais uma continuação, talvez com os filhos de Amora e Diego e todos tendo que trabalhar para se acertar nessa grande família, que apesar de tudo, nos dá uma grande lição de diversidade e aceitação.
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