Após ter passado no teste de público e bilheteria em 2011, “Os Smurfs” retornam neste ano para dar o ar da graça e lá lá lá lá lá (cantem no ritmo da musiquinha tema)… 

Nesta edição, Gargamel retorna com seu temível plano de extrair a essência Smurf para tornar seus poderes invencíveis. Para tanto, cria versões semelhantes aos azuizinhos – chamando-os de “Danadinhos”. Mas somente um Smurf de verdade possui a mágica que desperta interesse de Gargamel. Parece que já ouvimos algo parecido antes, não? Pois é, desta vez, Gargamel espera que Vexy e Hackus (os Danadinhos) não o traiam tal qual fez a loiríssima Smurfette, que uma vez na vida já foi má, mas após o carinho e os encantos de Papai Smurf, acabou permanecendo na aldeia com os outros Smurfs.

Sabemos que, por inúmeras vezes, Gargamel e Cruel falharam ao tentar adentrar no vilarejo feliz e dominar os Smurfs. Mas agora Gargamel está influente e rico, apresentando seus truques e magias na Ópera de Paris. Será que, enfim, ele conseguirá realizar seu sonho, trazendo Smurfette e persuadindo-a para revelar a fórmula Smurf? Será que, com seu auxílio, Patrick (Neil Patrick Harris), Grace (Jayma Mays) e o crescido bebê Azul Winslow (Jacob Tramblay) poderão impedir que o pior aconteça?

Desde o filme primogênito, a Sony Pictures Animation esteve amparada pelo diretor Raja Gosnell, que anteriormente havia se aventurado em “Scooby Doo“, mostrando de maneira coesa como misturar atores reais com criações gráficas. Novamente, Gosnell não perdeu a mão, pois a união da computação gráfica com live-action em Smurfs 2 manteve a qualidade, juntamente com o 3D. 

Hank Azaria, como era de se esperar, representou fantasticamente o mago vilão Gargamel. As expressões faciais e o humor físico trazidos pelo ator roubam totalmente a cena. Não por menos, pode-se falar que Cruel, o gatinho virtual, também teve destaque na trama, como centro de algumas das cenas mais divertidas do longa.

Uma das novidades do filme está no papel do padrasto rejeitado pelo Mestre Winslow, o sr. Victor (Brendan Gleeson – ou, para muitos, apenas Alastor Moody), que surpreendeu pela comicidade. Boas risadas também poderão ser arrancadas pelo Smurf Vaidoso, narcisista até nos momentos mais cruciais e perigosos!

 

 

Parece-me que “Os Smurfs 2”, com um antecessor que permitiu a estada na “zona de conforto”, não veio para arrancar elogios: é um filme feito para agradar a criançada (talvez ainda mais os menores de 12 anos), sem o “quê” extraordinário que muitas vezes aguardamos de grandes produções. Pessoalmente, como comparações são inevitáveis, o primeiro filme mantém a posição de preferido, seja pelo roteiro menos vacilante, seja pela qualidade e os esforços auferidos. Porém, de uma maneira geral, a experiência é válida.

 

Sife Oficial:

Os Smurfs 2

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Os Smurfs

Crítica:

[CRÍTICA] – Os Smurfs 2 por Isabele Orengo

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