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Ação, essa com certeza é a palavra que melhor descreve esse filme, de todos os filmes da franquia esse de fato leva as cenas até então vistas tanto na franquia quanto no cinema a outro nível, muitas explosões, corridas e tudo que um filme do gênero merece, acredito que o que diferencia o novo “Velozes e Furiosos” (a nova franquia) é o empenho dado a cada detalhe que forma o todo. A ação é espetacular, mas isso já é esperado. E se não tivermos algo com que nos identifiquemos e relacionemos, se torna apenas um festival de imagens e pirotecnia. “Velozes e Furiosos 7” possui alma e coração de sobra, e este é o segredo. A família vem em primeiro lugar, como o protagonista Dom Toretto (Vin Diesel) trata de repetir sequencialmente como seu mantra e o mantra da série.

CineOrna | Velozes e Furiosos 7 PÔSTER

A nova mudança se deve com certeza a nova direção, feita por James Wan que dirigiu o aclamado “Jogos Mortais” entre outros filmes. Neste sétimo filme, os pecados de Londres perseguem os protagonistas, como diz Diesel a certa altura. Deckard Shaw (a muito bem-vinda adição de Jason Statham ao elenco) é o novo vilão. Assassino treinado pelo governo britânico, o antagonista dedica-se a exterminar a equipe de Dom, já que é irmão do personagem de Luke Evans, vilão do filme anterior. Statham traz a ameaça ideal de um grande vilão. Poucas figuras atualmente são mais intimidadoras do que a do inglês lutador marcial, que igualmente construiu carreira em cima de tipos durões e fatais. E obviamente ganhamos uma sequência de luta entre Statham e The Rock, e outra ente Diesel e Statham.

O filme é foi composto por vários cenários, de Los Angeles, Tokyo, Republica Dominicana, até Abu Dhabi nos Emirados Árabes, e se você se esquceu dos carros se engana, eles tem sua cota de atenção, como foi o caso do Lykan Hypersport custa cerca de R$ 11 milhões, o valor se deve ao fato dele ser feito de forma artesanal, e também por ser uma edição limitadíssima. Para se ter uma idéia, ele teve apenas sete unidades produzidas em 2013, o super carro é feito com aplicação de diamantes e fio de ouro entre outros detalhes. Mas vimos nos filmes anteriores que a franquia deixou o foco dos carros, e eles foram para o segundo plano nos filmes e focando mais na história e em si.

CineOrna | Velozes e Furiosos 7

O elenco do filme segue o mesmo, com a participação nesse de Jason Statham, Kurt Russel, Nathalie Emmanuel, e algumas participações especiais, como foi o caso de Iggy Azalea, T- Pain, Lucas Black (o antigo protagonista de “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio“), Djimon Housoun e até mesmo de Ronda Rousey (interpretando um papel de segurança) para um bilionário. O filme tem pitadas de humor muito bem feitas sem exagero e na hora certa feitas claro por Roman (Tyrese Gibson), a ação como mencionada antes é levada a sério, muitas explosões, corridas e cenas em que o exagero é absurdo (mas se tratando dessa franquia, acostuma-se). Havia dúvidas de como seria o filme sem o ator Paul Walker, já que este infelizmente havia falecido em 2013, nesse caso usou-se dublês que foram nada mais nada menos que os próprios irmãos de Paul, Caleb e Cody Walker, para as cenas que faltaram usou-se o sistema da Weta Digital, empresa de Peter Jackson, no qual recriaram o rosto de Paul Walker digitalmente, e admito que dificilmente no filme você notará a diferença. O filme tem vários pontos interessantes, mas sem dúvida alguma o ponto alto dele é a homenagem que fizeram a ele, dando a entender que o lugar do personagem Brian pertencia agora a sua nova vida (de pai e marido) e de que não iria mais participar de qualquer ‘projeto’ futuro que fosse aparecer para a crew de Toretto, e numa bela cena final de flash blacks dos filmes passados, o filme termina com algumas frases ditas pelo personagem Don ao amigo e mostra os dois indo embora em um ‘leve’ passeio de carro, sem dúvida um ótimo final e digno de respeito.

CineOrna | Velozes e Furiosos 7

CineOrna | Velozes e Furiosos 7

Velozes e Furiosos 7” é um dos blockbusters mais esperados do ano, e se você for ver verá que o número estrondoso de bilheterias criadas pelo filme se deve ao fato dele estar realmente bem melhor que seus antecessores, e também uma última oportunidade para dar um adeus ao ator Paul Walker das telas.

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