A Marvel expande ainda mais seu Universo nos cinemas ao introduzir para o grande público um gangue de heróis nada convencional: “Os Guardiões da Galáxia“. Baseado nos personagens que juntaram suas forças pela primeira vez em uma HQ só deles em 2008, o mais novo lançamento dos estúdios Marvel quando anunciado pareceu uma aposta arriscada para alguns, já que os personagens assim como suas histórias não estavam entre os mais conhecidos e, como de praxe nos últimos anos, eles não haviam sido apresentados em nenhum outro filme da Marvel. As dúvidas provam apenas a confiança do estúdio em seu time de criação, que garante conseguir apresentar “Os Guardiões da Galáxia” ao público exigente e curioso da melhor maneira possível.
Para dirigir tamanha responsabilidade, a escolha foi James Gunn, quem dá a excentricidade e originalidade necessária para a produção, afinal, construir um filme de super heróis fresco a esta altura do campeonato não deve ser nada fácil. Talvez exatamente por isso decisão por levar às telas não mais o herói reconhecido e generalizado, mas sim um bando de desajustados que tem a chance de ser mostrado por inteiro desde seu início, usando a vantagem de construir a empatia com o público aos poucos a seu favor.
É esse, então, o ponto de partida de “Os Guardiões da Galáxia“. Como todo grupo precisa de um líder, somos apresentados a Peter Quill, um garoto como outro qualquer, residente do Planeta Terra no final da década de 1980. Após um prólogo de tocar o coração, o cenário se torna um lugar muito, muito distante, onde Peter é agora Starlord (Chris Pratt), um fora da lei com orgulho que carrega em sua fita cassete “Amazing Mix” sua única ligação com suas origens. Assim que a cena se encerra, em meados dos primeiros dez minutos de filme, o público já teve contato com o estilo e nível de qualidade que a Marvel sabe muito bem entregar: Um combo de emoção, humor e cenas de ação de primeira categoria, com ótimas interpretações em meio ao resultado do trabalho de um departamento artístico de dar inveja a qualquer outro estúdio.
Além de Starlord, nossos heróis fora da lei que vem de diferentes lugares, com diferentes e obscuros passados são Gamora (a diva nerd Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), o guaxinim Rocket (Bradley Cooper) e a árvore Groot (Vin Diesel). Quando um indivíduo incompreendido, caçado e sem traquejos sociais se junta a outro, a relação formada é poderosa, ainda mais se todos eles têm um objetivo em comum. No caso, impedir que Ronan (Lee Pace, encarnando mais um bad guy de dar medo) tome posse de um objeto que tem o potencial de o tornar o ser mais poderoso da Galáxia. O braço direito, e feroz, deste vilão é Nebula (a linda e agora azul Karen Gillan), filha revoltada e perigosa de ninguém menos que Thanos (Josh Brolin).
Apesar de nunca ter me apegado às trilhas sonoras dos filmes da Marvel, o estúdio é conhecido por não fazer feio também neste quesito, com direito a destaque para as seleções realizadas para os filmes “Homem de Ferro“. Dessa vez, porém, é impossível passar despercebido pela coleção impecável de grandes clássicos dos anos 1970 desta trilha sonora. As canções têm a função não apenas de dar um toque ainda mais divertido a trama, como servem também como ambiência para momentos realmente ligados a estória, sendo até mesmo essencial para a construção de certas relações e para resolução de problemas.
“Os Guardiões da Galáxia” marca mais um tiro certo da Marvel em direção à perfeição. Para aqueles que vão ao cinema em busca de duas horas de puro entretenimento, a diversão está à espera. Para os fãs dos quadrinhos loucos para conferir o resultado da adaptação, se preparem para ter momentos em que a tela parece ter saído diretamente de uma das folhas da revista, tamanha a precisão dos enquadramentos, efeitos visuais e da paleta de cores usada nos cenários e figurinos, assim como podem aguardar pela presença de easter eggs, incluindo personagens queridos que não foram incluídos na trama mas tiveram direito a um espaço na historia.
A questão dos fãs das HQs e filmes da Marvel agora se concentra basicamente em quando este time se unirá aos Vingadores, seja em Terra ou em algum lugar neste Universo sem limites. A resposta pode não ser precisa, mas que haverá um encontro em algum momento é mais do que possível, e tudo começa com a confirmação de Thanos em “Os Vingadores 2“. Além de que, para juntar um sucesso ao outro, não deve ser tão difícil.
Críticas:
Crítica 01 | “Guardiões da Galáxia“, por Thiago Cardoso
Crítica 02 | “Guardiões da Galáxia“, por Carlos Pedroso
Mais informações:
Especial | As curiosidades de “Guardiões da Galáxia“
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