4º Episódio – 7ª Temporada
++Veja Mais: Confira a crítica do terceiro episódio da sétima temporada de “Game of Thrones”
Os instintos da guerra invadem “Game of Thrones” essa semana, com uma das maiores sequências de batalhas da série o episódio expande seus núcleos, e junta ainda mais seus personagens uma vez muito distantes um do outro.
Os Starks estão reunidos, isso é bom não? Sim é bom, mas o reencontro foi muito estranho, enquanto o reencontro entre Bran e Sansa foi completamento constragedor, o encontro de Arya e sua irmã foi o mais sem graça possível. Existiu uma ausência de sentimento dentro desse momento, as duas não se viam há anos, passaram muitos sufocos entre seus desencontros, e um abraço morno não foi o bastante para esse tão desejado evento. Mas tenho que dizer que a cena entre Arya e Brienne foi incrível e mostrou muito sobre o futuro e a relação entre essas duas mulheres. Obs: Qual é a melhor música da trilha sonora de “Game of Thrones“? E porque é Goodbye Brother? Uma música incrível, muito bonita e que passa todos os sentimentos melancólicos e nostálgicos dos Stark da primeira temporada em comparação com os que ainda estão aqui para continuar o nome, uma música que já gerou momentos lindos dentro da série.
- Pontos aos roteiristas pela menção a Ned Stark, a memória do patriarca ainda vive muito no pensamento de suas filhas, e isso é muito nobre das personagens
Os Lannisters sempre pagam suas dívidas, isso é verdade, e mais uma vez isso se provou. Cersei e jamie com o roubo ao “Jardim de Cima” foi o bastante para quitar todas as contas que os irmãos somaram durante os anos em que passaram governando Porto Real, até agora. E agora sem divídas, eles estão pronto para mais um ataque, talvez, não tão cedo, visto os acontecimentos do episódio. Por algum motivo essa temporada está guardando muito Cersei, ela anda muito quieta e serena, e agora que estamos quase no final, é estranho pensar a rainha sem associar ela a algum ato mirabolante no final de cada temporada, acredito que os últimos episódios tem muitas cartas na manga para a personagem.
A quebradora de correntes e mãe dos dragões sofre cada vez mais. Sua sequer tentativa de tomar terras destrói mais um de seus aliados e agora acuada em um canto ela precisa tomar uma decisão. Sempre julgando não ser seu pai e sempre afirmando que não irá cometer os mesmos erros que o próprio ela se vê encurralada quando perde mais um de seus exércitos e se vê impotente, sem poder fazer nada sobre isso. Ela pede o conselho de seus guias sobre o que fazer, seu desejo é calçar o sapato de seus pais e matar todos os seus inimigos com seus dragões e mais uma vez sujar o nome dos Targaryen que continua sujo em quase todos os sete Reinos. Todos as aconselham a não ir, mas ela como é, vai ao ataque brutal e totalemente insano, colocando a prova que talvez não seja ela a verdadeira Rainha de Westeros. Ela se recusa a ser uma rainha do bem, ela esoclhe mais uma vez, ser quem seu pai foi, e ser quem Cersei hoje é, suas atitudes mostram cada vez mais que ela não está pronta para sentar no trono de ferro.
- Pausa para o momento filosófico entre Daenerys e Jon Snow dentro da caverna pensando sobre a existência da vida e da humanidade, e questionando eles mesmos suas raras vidas e seu propósito na Terra. Mais uma vez, uma tentativa de colocar sub-plots para que exista mais profundidade dentro dos núcleos e dentro do conteúdo da série em si, para que possam pensar em GoT como uma série densa e cheia de subtexto. Um pouco não necessário, mas que foi feito, que consigam explorar mais essas histórias, que possam dar mais base sobre essas pessoas e sobre os White Walkers em si.
E agora para a parte que realmente importou sobre o episódio (não confirmo que o resto não importava, mas é que… essa parte foi a mais legal de todas) a batalha Targaryen X Lannister. Saindo do Jardim de Cima, Jamie lidera os exércitos remanescentes dos Lannister de volta a Porto Real, no meio do caminho, como um burburinho, sons começaram a ser ouvidos, e de repente uma grande quantidade de Dothrakis saem de cima de um morro, montados em seus cavalos e armados dos pés à cabeça, seus gritos caracterizam a existência de batalha eminente. Grandes exércitos lutam e quando todos menos esperam, Drogon desce a montanha e em um rasante ataque todos usando seu fogo para “torrar” muitos dos soldados dos Lannister. A batalha continua, com grande direção e uma produção incrível, com grande maquiagem, efeitos especiais super realistas e momentos realmente memoráveis, um grande estudo de guerra quando Bronn caminha desnorteado pelo cenário de horror.
Quando Drogon é ferido pela grande arma secreta dos Lannister e quando Daenerys para ajudar seu “filho”, Jamie aparece em um que parece ser ataque surpresa, antes que ele pudesse atingir a jovem, o dragão cospe uma labareda quase que mortal a Jamie que é salvo por alguém que o joga na água e o salva pelo momento. O futuro de Jamie é incerto, mas agora sabemos que Daenerys está cada vez mais perto de seu trono, após muitas derrotas ela finalmente tomou uma decisão (questionável) mas que fez alguma diferença em seu plano de tomar o trono de ferro.
“Game of Thrones” conseguiu entregar no meio de sua temporada um dos melhores episódios de toda sua existência, com um trama bem espalhada e bem contada, e contando com umas das cenas de batalha mais impressionantes vista na televisão atual. Um grande episódio para uma que até se mostra grande temporada.
Raven N°1: Estou muito ciente das teorias em relação a Missandei, mas ainda não tenho muitos pensamentos formados sobre a personagem visto sua grande lealdade a Daenerys até agora, mas como estamos falando de “Game of Thrones“, tudo pode acontecer.
10/10: Incrível!
O que você achou desse episódio? Comente sua opinião aqui embaixo. Espero que tenham gostado e que continuem a acompanhar as críticas de “Game of Thrones” entre outras séries e filmes aqui no site. Até a próxima!
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