3º Episódio – 7ª Temporada
++Veja Mais: Confira a crítica do segundo episódio da sétima temporada de “Game of Thrones”
A “justiça” da Rainha aqui se encontra, depende qual é o seu lado da lei, ou mesmo da moralidade. Com a monstruosa e tenebrosa vingança de Cersei para com a assassina de sua filha, a rainha toma novos rumos de crueldade e maldade dentro de seu ser. Lena Headey mostrou que quando ela aparece em cena, ela domina qualquer tipo de situação, ela é a dona da coroa, ela é a que senta no trono, e ela está disposta a mostrar isso a todos que tentarem provar o contrário. A performance de Headey é uma das mais completas e versáteis de toda série, com muitas nuances e profundidade, digna de todos os prêmios, o Emmy que se prepare ano que vem.
Um dos encontros mais esperados da televisão de concretiza e o que temos é: duas crianças grandes competindo para ver quem consegue ganhar seu ponto na birra. Daenerys e Jon se demonstrarem infantis ao máximo ao se oporem em relação a guerra contra os sete reinos e a batalha contra os White Walkers, ao clamarem o povo como suas necessidades, eles mostram que apenas pensam em seus narizes na hora de tomar decisões. Eles apenas dificultam a vida um dos outros ao não se aliarem de forma correta, apesar de ao finarem serem obrigados a se abraçarem no cantinho do castigo, eles ainda mostram que não toleram totalmente a presença e aliança um do outro.
Emilia Clarke mostra (finalmente) nessa temporada a grandeza de Daenerys que vai muito além de seu nome completo e seus inúmeros títulos. Essa é uma grande mulher, e aqui ela se coloca em sua maior força, ao explorar seu passado através de um grande discurso de mostra, ela ensina e fala a todos que sua vida não foi fácil, e que todas as suas decisões (más ou boas) foram feitas para algum dia chegar ao seu trono. Uma grande performance de um grande roteiro.
E a atual rainha dos sete reinos mostra que lidera, mostra que tem o poder e que sabe o que faz, ao destrair os exércitos de Daenerys, ela consegue invadir o Jardim Alto dos Tyrell para roubar o dinheiro que ela precisa para pagar as sempre pagas dívidas dos Lannisters. E ao chegar no local, o fim de mais uma personagem da série, e o final de uma das melhores e mais incríveis mulheres de toda a série, Olenna Tyrell (Diana Rigg) se despede. Mas da melhor forma possível, ela foi capaz de um feito nunca realizado antes em “Game of Thrones”, a de ganhar a sua morte, de ir além dela, de não sofrer e ainda mais de sair por cima de todos ao revelar que foi ela que matou Rei Joffrey inúmeras temporadas atrás, com uma cena simples e muito verdadeira, ela se despede, mas nunca para sempre.
“The Queen’s Justice” é mais um ótimo episódio em uma linha de mesmos nessa temporada, com grandes momentos e grandes revelações. Na terra de Deuses e Monstros aqueles que não tiram suas máscaras nunca mostram verdadeiramente quem são, e isso é algo que “Game of Thrones” realmente sbae como lidar.
Raven N°1: Sansa e Bran juntos: não sei o que dizer, apenas sentir, apesar de fria, foi uma cena foi muito bonita
Raven N°2: Os roteiristas que preparem uma grande cena para o reencontro entre Sansa e Arya, é o mínimo que eles podem dar aos fãs
Raven N°3: Apesar de ser um lugar bonito e tudo mais, são necessários tantos planos abertos em Dragonstone?
9/10: Ótimo!
O que você achou do episódio? Comente sua opinião aqui embaixo. Espero que tenham gostado e que continuem a acompanhar as críticas e matérias de filmes e séries aqui no site. Até a próxima!
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