O ano pode ter acabado, mas não é por isso que não podemos ainda nos encantar com os grandes episódios que foram produzidos nesse grande de 2016 para a televisão e para a internet, um ano de muitas séries, muitas novas temporadas e inúmeras séries estreantes que logo de cara já atingiram o sucesso e aprovação do público. Sejam comédias, dramas ou mistérios, esse especial é dedicado para os dez melhores episódios do ano de 2016, que com sua excelência em roteiro, direção e grandes atuações conseguiram prender, chocar e surpreender o telespectador ao contar sua história de forma impressionante e incrível

10° “Black Mirror” – San Junipero (E04T03)

O início da lista conta com um dos episódios mais doces do ano. E vindo de uma série completamente aterrorizante como “Black Mirror” isso pode soar muito estranho. Quandos duas jovens, Kelly e Yorkie, se encontram na pacífica praia de San Junipero, suas vidam mudam, e um simples encontra altera para sempre a vivência das duas. Lidando sempre com inovações tecnológicas, Charlie Brooker (criador da série), escreve uma história de amor dos anos 80 que se passa em inúmeras décadas do século XX e XXI. Contando com grandes atuações de Mackenzie Davis e Gugu Mbatha-Raw, esse é um dos melhores episódios de ano, e um dos melhores da série, mostrando como o amor pode sempre transcender espaço e tempo e quebrar qualquer barreira da sociedade.

9° “American Horror Story Roanoke” – Chapter 7 (E07T06)

Crítica | “American Horror Story” (T06E07)

Com a temporada mais insada do ano, “American Horror Story” nos entrega em seu sétimo episódio, o melhor de sua temporada, com um grande número de Plot-Twists, mortes, sustos e muito, mais muito terror. Após o início do segundo reality show sobre Roanoke, os participantes são assombrados pela lua sangrenta que traz consigo os piores pesadelos que os participantes poderiam ter sonhado. E também são aterrorizados por Agnes, que transformada por seu papel inicia seu plano de vingança contra todos aqueles que a impediram de participar da segunda temporada do programa. Sangrento, insano e impressionante, esse episódio abriu um novo patamar de qualidade para a série, sempre usando de seus acontecimentos para criticar os horrendos hábitos televisivos da sociedade americana. E contando com uma direção magnífica e atuações merecedoras do Emmy, principalmente por Kathy Bates que brilha mais que normal em sua perturbada e brilhante atuação, esse episódio precisava entrar para lista dos melhores do ano.

8° “This is Us” – Pilot (E01T01)

O conceito de família é perfeitamente explicado e exemplificado por essa série, que em seu primeiro episódio mostra para o que veio e impõe novos padrões de qualidade cinematográfica em dramas familiares. Um episódio completo de doçura, que conta de modo curioso à história dessas quatro vidas que se conectam de algum modo. Seja pelo drama do parto de Rebecca e Jack, pelo busca parental de Randall, pela decadência da carreira de Kevin ou pelos problemas com peso de Kate, “This is Us” consegue trabalhar com temas de extrema importância na sociedade de modo didático e simples, não só para alertar, mas também para apresentar que a sociedade é conflituosa e sofre com esses problemas todos os dias, e que são esses fatores que determinam as interações humanas e criam a história da humanidade. O grande e brilhante elenco dessa série faz o uso de um incrível roteiro para contar essas ótimas com as quantidades perfeitas de humor e drama. Um grande episódio para uma grande série que se inicia.

7° “Unbreakable Kimmy Schmidt” – Kimmy finds her Mom! (E13T02)

O final da incrível temporada dessa série não poderia ficar de fora dessa lista. Após achar sua mãe, Kimmy precisa lidar com todos os fantasmas de seu passado que a assombram nesse encontro, enquanto isso Titus sofre com suas crises de identidade e falta de autoconfiança, e Lilian sofre um choque de realidade ao perceber que ninguém se importa com ela, o que a leva a tomar um rumo em sua vida. Um episódio maravilhoso que conseguiu com maestria finalizar o ciclo de todas as personagens de modo genial, com um roteiro escrito por Tina Fey, o episódio conta com inúmeras referências e grandes piadas, que se tornam ainda melhores com o incrível elenco da série, e uma grande convidada, Lisa Kudrow que interpreta brilhantemente a mãe de Kimmy. Um grande final com uma grande revelação em seu final de que Kimmy e o reverendo são casados, o que apenas aumenta a curiosidade para a terceira temporada dessa ótima série.

6° “House of Cards” – Chapter 52 (E13T04)

Outro grande final que não poderia ficar de fora. Com uma temporada sensacional, House of Cards fecha com chave de ouro as tramas que implantou em seu quarto ano. Com a resolução dos problemas referentes ao terrorismo, Claire e Frank que agora encurralados pelas notícias referentes aos inúmeros crimes cometidos por Frank em seus mandatos, precisam tomar medidas drásticas para parar o sangramento de sua campanha. Eles decidem por criar terror, caos, impor guerra ao OCI para impor as decisões militares de Frank e mostrar ao povo que seu comandante chefe não teme sujar suas mãos de sangue. Com um roteiro perfeitamente orquestrado, o final da quarta temporada brilha ao mostrar que Claire e Frank estão juntos novamente e cada vez mais preparados para fazer o que puderem para terem o tão desejado poder. A última cena desse episódio é de arrepiar quando se revela que Claire assim como Frank também consegue se comunicar com aquele que assiste essa tragédia grega do século XXI.

5° “Demolidor” – Penny and Dime (E04T02)

Esse foi simplesmente um episódio fantástico e que realmente colocou em teste tudo aquilo que a segunda temporada de demolidor queria mostrar, além de uma ótima temporada a mesma entrega episódios sensacionais e memoráveis como Penny and Dime. O Demolidor vai a uma espécie de resgate do Justiceiro que apesar de terem ideologias contrárias, lutam contra o mesmo mal, o que os une, apesar das diferentes formas de representar essa luta, eles sabem que possuem muito em comum e só fazem o que fazem pelo bem da humanidade. Com uma ótima cena de ação o episódio ganha o título de um dos melhores do ano para mim pelo monólogo que Frank faz no cemitério, todo o seu discurso justifica a existência da série, eles são apenas seres humanos que afetados pelo sistema tem a necessidade de fazer algo sobre. A atuação de Jon Berntal e Charlie Cox nesse episódio foi fantástica. O justiceiro foi escrito e estruturado de um modo humano e totalmente fiel a suas convicções. As cenas de Matt com Karen foram ótimas e o início do retorno de Elektra foi simples, mas o que deveria ser. Grande episódio!

4° “Game of Thrones” – The Winds of Winter (E10T06)

Críticas | “Game of Thrones” (E10T06) – Final de Temporada

A volta, finalmente, de GOT, aquela “Game of Thrones” que impressionava em suas três primeiras temporadas e que se apagou nas duas temporadas seguintes. Com os últimos episódios da sexta temporada, GOT conseguiu mostrar para o que veio, e seu final foi o exemplo claro disso. Com uma exterminação em massa de seus inimigos, Cersei se vê finalmente no trono como rainha dos sete reinos, enquanto Daenerys viaja rumo a King’s Landing para o assumir o trono que é de seu direito. E Jon Snow, o novo rei do norte, promete lutar por seu povo contra os malfeitos dos Lannisters. Com cenas surpreendentes e muito reveladoras, a última hora da temporada contou com um grande roteiro e uma concreta direção, e é claro com o seu ótimo elenco brilhando em frente às câmeras, um grande marco para a série e também para a história televisiva.

3° “Bates Motel” – Forever (E09T04)

O melhor episódio de toda a série, é assim que o mesmo deve sempre ser lembrado por todos, o melhor, mais impressionante e revelador episódio de todas as quatro temporadas de “Bates Motel“, que em seu penúltimo episódio realiza um dos feitos mais impressionantes de toda a série, realizou o ato que todos os esperavam, mas não sabiam a hora que iria acontecer, a morte de Norma Bates, que tinha finalmente conseguido estabelecer sua vida com Romero e vivia sua felicidade de modo discreto, mas o que preenchia suas angustias e curava suas dores do passados. Mas essa felicidade durou pouco, até o momento em que Norman que em um de seus apagões decide por matar a si mesmo e sua mãe por intoxicação de gás, uma cena incrível, uma das melhores cenas do ano, com Mr. Sandman ao fundo de modo sombrio, uma direção espetacular e uma fotografia sombria, esse episódio contou com um roteiro absolutamente incrível e atuações inesquecíveis de Vera Farmiga e Freddie Highmore. Um grande marco para essa grande série que chega ao fim nesse ano.

2° “Orphan Black” – The Scandal of Altruism (E06T04)

Crítica | “Orphan Black” (E06T04)

O episódio que finalmente premiou Tatiana Maslany precisava entrar nessa lista, um episódio cruel e triste, que surpreende por suas revelações e reviravoltas. Sarah começa a sofrer as consequências de sua procura pela verdade, e a procura pela cura da doença que atinge as clones fica ainda mais complicada quando todos os estudos são roubados e o maior material de pesquisa para cura é morto, Kendall morre surpreendendo todos, colocando um fim a esperança de algum dia se achar a cura. Um episódio incrível, com um ótimo roteiro e uma direção consistente e impressionante, e é claro com uma atuação digna de todos os prêmios que a atriz pode ganhar, um magnífico episódio para uma temporada ao mesmo nível.

1° “American Crime Story: The people Vs OJ Simpson” – Marcia, Marcia, Marcia (E06T01)

O melhor episódio da melhor série do ano merecia o primeiro lugar na lista, ACS conseguiu surpreender a todos contando uma história já conhecida por todos de modo inovador e instigante. E “Marcia, Marcia, Marcia” foi o marco dessa qualidade imposta pela série, um episódio doloroso de se assistir, onde assistimos à dura e difícil vida de Marcia Clark que durante o julgamento sofreu com os abusos e o machismo por trás do julgamento do século. Com uma direção impecável e a brilhante e premiada atuação da incrível Sarah Paulson, ACS entrega seu melhor episódio e o que mais faz o público refletir sobre a quais moldes à sociedade se inclinava em meio aos horrorosos crimes julgados naquele tribunal.

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