“American Horror Story” – Temporada 6 | Episódio 06

Dirigido por Angela Bassett

Escrito por Ned Martel

Metalinguagem

Chapter 6

Após um quinto de extrema qualidade, “American Horror Story” dá um giro de 360° e nos entrega um de seus episódios mais insanos e peculiares, com uma nova temporada dentro da temporada, a série reinventa seus conceitos, surpreende por seu tão esperado plot twist.

Confira as críticas dos episódios anteriores da sexta temporada de “American Horror Story”

My roanoke nightmare pode ter acabado, mas fez tanto sucesso dentro do universo de AHS que após bater empire e the walking dead na audiência, recebeu uma segunda temporada, chamada “Return to Roanoke: Three days in hell”, que irá mostrar os atores das dramatizações e as pessoas reais, ou seja, Lee, Matt e Shelby retornarem a casa, junto com os atores que os interpretaram, para três dias de terror.

A produção do programa foi conflituosa, mortes no set de filmagem e sumiços não impediram o programa de ter suas filmagens iniciadas. Após a morte de uma das assistentes do produtor chefe do programa Sidney (Cheyenne Jackson), ter morrido em um acidente misterioso e seu corpo nunca ter sido encontrado, o programa revela que todos que estavam na casa morreram de forma misteriosa e que apenas um dos integrantes do programa está vivo. Cheyenne Jackson não poderia ter um papel melhor, ácido e psicótico, ele realmente arremete aos insanos produtores de TV que lutam constantemente por audiência.

Após o fim do programa a vida de todos mudou, Shelby e Matt se separaram após um caso de Shelby com Dominique, o ator que interpretava Matt na série, e Lee sofreu com a recepção do público e da mídia que a acusaram de ser a culpada da morte de Mason, seu ex-marido. A vida dos atores também mudou muito, Audrey a atriz que interpretava Shelby revela ser inglesa e totalmente irreconhecível na vida real, e mais ela se casou com o ator que interpretou Edward Mott na série, um casamento de cinema, uma cena planejada com primor, brega e doce no modo como deveria ser. E Agnes, a atriz que interpretou A açougueira, sofreu com seu papel e assumiu o papel para a sua vida, se tornando psicótica, os produtores da série decidem que ela não deve participar do programa e abrem uma ordem de restrição contra atriz. Mas isso não impede que ela tormente a vida dos participantes, ela começa a atacar a casa vestida como a açougueira. Uma atuação maravilhosa de Kathy Bates que agora trabalha com uma nuance desconhecida dela mesma na série, e como sempre Sarah Paulson utilizou de seu suave sotaque inglês para demonstrar o carisma de sua personagem, e ela e Evan Peters tem uma grande química.

O programa se inicia, assim como os conflitos, Shelby e Matt discutem, e um novo lado dos atores aparece, eles são reais imbecis, zombam e criticam aqueles que geraram a sua fama, Lee não consegue suportar Monet, a atriz que a interpreta, e certas discussões acontecem. Em uma noite, enquanto Audrey toma banho, ela percebe que o homem porco está em seu banheiro, ela foge desesperada e chora aos braços do marido. Rory então sobe as escadas para investigar o que houve, ele é surpreendido pelas enfermeiras que o atacam e o matam brutalmente, terminando assim a sua palavra MURDER na parede da sala, com o R de Rory.

Um grande episódio, que irá ficar para a história  de “American Horror Story”, como um dos mais surpreendentes da série, com uma ótima direção de Bassett que trabalhou em dose dupla, e sobe manter a qualidade nas duas áreas. Um roteiro preciso, conciso e incrível de Martel só facilitou o funcionamento do episódio, além do maravilhoso elenco.

10/10: Incrível!

Espero que tenham gostado e que continuem a acompanhar as críticas de “American Horror Story” e de outras séries aqui no CineOrna.

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