“American Horror Story” – Temporada 06 | Episódio 02
Dirigido por Michael Goi
Escrito por Tim Minear
Chapter 2
Invocação
Confira a crítica do primeiro episódio da sexta temporada de “American Horror Story”
Após uma estreia misteriosa e tenebrosa “American Horror Story” seu segundo episódio repete a dose com a adição de mais sustos e perguntas.
Shelby se encontra no meio da floresta em meio a um ritual da misteriosa seita liderada pela incrível Kathy Bates, que em meio ao ritual coloca uma cabeça de porco em um homem que é queimado vivo em uma fogueira. Isso é bastante para que Shelby consiga fugir, quando ela chega perto de casa passa mal e é hospitalizada. Kathy Bates consegue a cada temporada ficar mais tenebrosa, seu sotaque e expressão é simplesmente aterrorizante, e uma irreconhecível Lady Gaga faz uma pequena e estranha aparição como uma “bicho do mato”. Uma cena inicial muito assustadora me deixou sem palavras.
A filha de Lee, Flora vai visitá-la na casa (como se não pudesse piorar, crianças são envolvidas na trama), enquanto prepara um lanche para filha, Lee a ouve conversando sozinha e ao perguntar sobre com quem estava falando ela responde que está falando com uma amiga, Lee não liga. Mas quando o marido vai a casa buscar a criança os dois se deparam com a criança falando com essa “pessoa” novamente e a perguntar sobre ela, Flora responde que está dando sua boneca a ela para que ela não mate a todos na casa. Isso é o bastante para que o ex-marido de Lee leve a criança embora, e Lee após um tempo em um ato de desespero decide pegar Flora sem a autorização do pai e a leva para ficar com ela na casa, o que só aumenta o problema para a família.
Com Shelby de volta, a situação na casa fica longe de melhorar, mais barulhos de ouvem a noite, e em uma das noites o casal decide averiguar o som fora da casa, e mais situações começam a acontecer, até que em uma tarde Shelby e Matt veem pela janela uma menina em seu quintal, eles vão atrás da menina, mas não a acham, mas acham um alçapão, e lá encontram uma espécie de casa com suplementos, uma cama e uma câmera. As câmera contem um vídeo e eles decidem ver o mesmo para entender o que é tudo isso, o vídeo mostra o professor Elias Cunnigham (Denis O’Hare) um homem assustado que relata no vídeo que vive no subsolos pois se esconde do que há nas terras da casa, ele afirma que durante uma pesquisa para um documentário sobre os antigos da casa ele começou a sentir estranhas presenças que o atormentavam. Ele relata detalhadamente que as antigas donas da casa foram duas enfermeiras que tinham um asilo na casa, e lá cometiam seus crimes de horror, assassinavam os idosos a sangue frio e pichava em uma parede a inicial de casa idoso, o objetivo era completar a palavra Murder (assassinato em inglês), mas antes de terminarem, as “forças da casa” as impediram, faltando um último assassinato com a letra R. A cena em que Matt sonha com as enfermeiras foi maravilhosamente bem feita, Michael Goi criou a atmosfera perfeita para o assassinato e as atrizes que interpretaram as enfermeiras são aterrorizantes.
Em uma tarde enquanto brinca na casa, Flora se depara com a mesma pessoa que Shelby e Matt viram dias antes, a menina a chama e ela decide ir até ela. Lee, desesperada começa a procurar a filha por todos os lados, com a ajuda do irmão e da cunhada, enquanto andam pela floresta eles acham o casaco de Flora pendurado no topo de uma gigante árvore, dando final ao episódio.
Mais um episódio energético, misterioso e viciante, não tão bom quanto o primeiro, mas ótimo em sua singularidade. Angela Bassett brilhou como sempre e a direção de Michael Goi combinada com o roteiro de Tim Minear só certificou a qualidade do episódio. Que só mais episódios assim venham e ainda melhores.
8,5/10: Muito Bom!
Espero que tenham gostado e que continuem a acompanhar as críticas de “American Horror Story” e de outras séries aqui no site.
Não deixe de conferir as novidades do CineOrna através das nossas redes sociais:
Facebook | Twitter | Filmow | G+ | Instagram | Tumblr | Pinterest | YouTube