Nos últimos dias adicionei mais uma tarefa à minha rotina diária (por mais redundante que seja falar assim). Acordo, faço tudo o que tenho que fazer e, aí, na hora de entrar no computador a primeira coisa que faço é ler sobre a tensão lá na Coreia do Norte. Não gosto de violência e só de pensar que pode (mesmo com muita gente me tranquilizando) eclodir uma guerra a qualquer instante, fico extremamente preocupado. Preocupado com o mundo e com as pessoas que fazem parte dele. Ou seja, nós.

As armas atômicas talvez nunca tiveram tanto destaque na mídia mais atual quanto hoje e, vendo tudo isso, não posso deixar de pensar em um dos responsáveis pela criação da bomba atômica; Julius Robert Oppenheimer. O físico chegou a afirmar em entrevistas que depois que viu a detonação da primeira bomba, um pensamento passou pela sua cabeça e o fez refletir. “Now I am become Death, the destroyer of worlds” (algo como: “agora eu me tornei a morte, o destruidor de mundos”). 

 

Há pouco mais de uma semana do lançamento de “Homem de Ferro 3“, não posso deixar de fazer a associação entre nossa situação atual com a dos filmes dessa franquia. Uns podem pensar que a minha comparação é fútil e de extremo mal gosto, mas utilizando a premissa de que a vida imita a arte e, principalmente, a arte imita a vida, gosto de pensar que o Homem de Ferro tem uma grande moral de história para a humanidade.

Tony Stark, o cobiçadíssimo playboy das histórias em quadrinhos, é um dos responsáveis pela criação da armadura que aumenta, exponencialmente, sua fama. Mas, assim como na vida real, a tecnologia que pode ser útil para o desenvolvimento humano, também pode ser utilizada contra o progresso. No segundo filme da franquia fica muito mais evidente a falta de controle da tecnologia criada por Tony. Aparentemente é no terceiro filme que essa trama atinge seu ápice e, pelo que dá para ver nos trailers, tem bastante gente tentando utilizar a nova energia para causar um pouco de tensão no mundo.

Tenho que admitir que a primeira vez que vi o trailer de “Homem de Ferro 3“, minha respiração parou por alguns segundos. A franquia é uma das minhas preferidas e, de acordo com amigos que entendem de quadrinhos, uma das mais fiéis com a história original. Não por isso, ainda temos que adicionar aí a trilha sonora dos filmes lançados até agora. AC/DC, Black Sabbath e Audioslave fazem parte da super bem elaborada soundtrack dos dois filmes.

 

 

Além das bandas citadas acima, o segundo filme, “Homem de Ferro 2” também adiciona músicas como “Another One Bites the Dust”, da extinta mas sempre presente banda Queen, e também “The Magnificent Seven” da banda britânica de punk rock, The Clash. A dupla de música eletrônica Daft Punk, com a música Robot Rock, também está entre as estrelas que ajudam o Homem de Ferro a ganhar mais espaço no meu “top 10 de filmes blockbusters que eu veria mais de 3 vezes”. 

Another One Bites the Dust

 

 

The Magnificent Seven

 

 

Robot Rock

 

 

Homem de Ferro é isso. Cenas explosivas, músicas boas e bastante diversão com o personagem bilionário mais sem noção que Thor Batista. Fato, aliás, que deixa bem claro como a nossa realidade não está tão distante dos filmes de Tony Stark. Inclusive, de acordo com o próprio Tony, “privatizar a paz mundial” pode estar deixando as coisas um pouco fora de controle. “Homem de Ferro 3” chega dia 26 de Abril aos cinemas! 

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