Dirigido pelo italiano Gianfranco Rosi, “Fogo no Mar” fala sobre ilha que virou ponto de parada de refugiados.
Os moradores da pequena ilha de Lampedusa, na Itália, provavelmente nunca imaginaram que poderiam virar tema de filme. Muito menos que concorreriam ao Oscar. Dirigido pelo italiano Gianfranco Rosi, “Fogo no Mar”, já disponível em VoD no Itunes, Now, Google Play e GVT, conta como a pequena e pouco notada ilha italiana ganhou as manchetes de jornais por ser o primeiro ponto de parada de refugiados da África e do Oriente Médio.
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Vencedor da última edição do Festival de Berlim, o documentário mostra o dia a dia da ilha por um ano, vivido de perto por Rosi. Além de acompanhar a rotina de chegada dos refugiados, o diretor entrevistou e filmou a vida de alguns moradores da ilha. Estima-se que cerca de 400 mil pessoas tenham desembarco em Lampedusa nos últimos 20 anos e pelo menos 15 mil morreram na tentativa.
“Fogo no Mar” mostra ainda operações de resgate a barcos em perigo, imagens de porões cheio de cadáveres e algumas centenas de pessoas cheias de esperança. É um relato real de um drama que muitos vivem diariamente.
O documentário captura a vida da ilha italiana de Lampedusa. Na costa sul da Itália, o local se tornou linha de frente na crise de imigração da Europa. O local virou manchete mundial nos últimos anos por ser o primeiro porto de escala para centenas de milhares de imigrantes da África e do Oriente Médio que tentam fazer uma nova vida no continente europeu.
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