Escrito e Dirigido por Joe Cornish (“Homem-Formiga” e “As Aventuras de Tintim”), “O Menino que Queria ser Rei” é um filme simples. Mas é divertido e com certeza vai agradar o público infantil.

A história acompanha Alex (Louis Ashbourne Serkis), um menino de 12 anos que vive em Londres. Junto com o amigo Bedders (Dean Chaumoo) eles enfrentam os dias de escolaescapando do bullying feitos pelos alunos mais velhos. Mas, depois de tirar uma espada de uma pedra, Alex se vê no meio de uma aventura. Ele é escolhido pela Exscalibur para salvar o mundo de antigas forças do mal.

A base da história já deixa claro que o filme tem a mesma linha da Jornada do Herói contada tantas outras vezes em filmes como “Harry Potter” e “Percy Jackson”, onde crianças são escolhidas para salvar o mundo. A diferença é que o filme toma isso para si como uma coisa absurda e usa a seu favor.

Alex é um menino corajoso, mas que duvida muito de si mesmo. O mesmo acontece com Bedders e os alunos mais velhos, Lance (Tom Taylor) e Kaye (Rhianna Dorris) . Todos são muito jovens e tentam aparentar ousadia. Mas no fundo precisam acreditar mais neles mesmos e trabalhar juntos apesar das rivalidades.

Esse inclusive é um lado muito positivo da história. O filme traz uma união entre os personagens que antes eram rivais. Mostrando que, apesar das diferenças e implicancias, o melhor é sempre respeitar os outros.

O Menino que Queria ser Rei” ainda utiliza muitas referências a outros filmes de heróis. Isso traz a vivência das crianças e o que elas realmente gostam para o filme. Isso ajuda a contar uma velha história de uma forma atual.

Todos os atores mirins do filme são novatos no cinema, mas contracenam muito bem com veteranos. Patrick Stewart vive o velho Merlin na história e traz um tom de sabedoria para a história. Já Angus Imrie que interpreta a versão jovem de Merlin, fala com os personagens como um amigo. Isso dá mais proximidade e identificação para as crianças.

O filme tem um desenrolar bem esperado, mas é bom porque não ficam pontas soltas. Ele fecha o clico em um único filme. E  no fim, a história de crianças salvando o mundo acaba com um mensagem bem real. “O Menino que Queria ser Rei” mostra que defender o mundo, seja de monstros fictícios ou dos males da sociedade, depende dos jovens e dos adultos que dão apoio a eles.

 

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