“Lady Bird: A Hora de Voar“, dirigido e roteirizado por Greta Gerwig, traz uma história simples, talvez até comum, mas que é tocante justamente pela simplicidade.
A história conta parte do último ano de Lady Bird (Saoirse Ronan) na Escola Católica em Sacramento, Califórnia. Ela é uma garota que gostaria de ter muito mais na vida, mas sem agir de um jeito esnobe. Ela é ligada às artes e espera conseguir entrar em uma Universidade em Nova York. Em contrapartida, seus pais não tem dinheiro para pagar a faculdade e esperam que ela estude na Califórnia.
Toda a história de Lady Bird mostra um conflito de amor e ódio entre ela e sua mãe Marion (Laurie Metcalf), pois as duas tem opiniões muito fortes. Enquanto isso seu pai (Tracy Letts) é o lado mais bondoso e calmo na família.
O filme tem uma fotografia muito bonita, que trabalha muito o começo do século 21 na luz e nas cores utilizadas. As histórias e os diálogos são engraçados, mas não para gargalhadas, mas sim para uma pequena diversão e esse é o tom do filme, simples, divertido, mas que é tocante pela forma com que tudo é tratado.
Além de acompanhar a descoberta do amor de Lady Bird, o filme mostra as formas com que ela vai definindo as coisas de que realmente gosta ou não e que, muito mais do que fingir ser alguém diferente para se enquadrar num grupo legal, o mais importante é fazer o que se gosta, com seus amigos e ser quem você realmente é. É um filme sobre a descoberta da liberdade, de gostos e das coisas importante da vida.
“Lady Bird: A Hora de Voar” emociona mais pelo que está nas entrelinhas, não exatamente pelas falas, mas pelos olhares e palavras não ditas e com certeza leva muita identificação para os espectadores.
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