Duas décadas depois de sobreviver a um ataque alienígena, a humanidade acabou com suas guerras, está mais unidade e com tecnologias além do que já imaginamos. Mas mesmo tendo 20 anos para se preparar, a Terra pode não ter a mesma chance de sobreviver em “Independence Day: O Ressurgimento”.
O filme é a sequencia do sucesso de 1996 “Independence Day” e traz muitos dos personagens do primeiro filme, como David Levinson (Jeff Goldblum), que no pós-guerra, se tornou um especialista em tecnologia alienígena. Ainda contamos com o o ex-presidente estadunidense Thomas Whitmore (Bill Pullman), que ficou com um declínio mental após o primeiro ataque dos alienígenas, o pai de David, Julius Levinson (Judd Hirsch) e os cientistas Dr. Brakish Okun (Brent Spiner) e Dr. Isaacs (John Storey).
Nessa sequencia, temos um Planeta Terra muito mais preparado contra ataques alienígenas, com países unindo suas tecnologias e defesas em prol do planeta todo. Além disso, jovens são treinados para participar da Defesa Espacial da Terra, que é onde somos apresentados ao filho do Capitão Steven Hiller (Will Smith), o jovem Dylan Hiller (Jessie Usher), que após a morte do pai virou o Capitão da Defesa Espacial da Terra. Dylan trabalha junto com os amigos Jake Morrison (Liam Hemsworth) e Charlie Miller (Travis Tope), que ficaram orfãos após a guerra de 1996 e também com a filha do presidente Whitmore, Patricia (Maika Moroe).
Durante a comemoração de 20 anos da vitória contra o ataque alienígena, uma nova nave se aproxima da Terra e dessa vez é muito maior que a primeira, causando devastação em nível global. A nova nave começa a ‘escavar’ a Terra, da mesma maneira que ocorreu em 1996, mas dessa vez o plano de ataque da Defesa Espacial não foi o suficiente para derrotar um inimigo, que chegou preparado para acabar com a raça humana.
O filme conta com um enredo muito parecido com o do filme de 1996 e com tantos outros filmes de ataque alienígena e destruição da Terra que vieram depois do sucesso de “Independence Day”. Apesar disso, é um ótimo filme de ação, com lutas e tensão durante as 2 horas do longa, que não cansam graças ao alívio cômico trazidos pelos personagens do Dr. Okun e do piloto Charlie. A história, como sempre, faz personagens fadados à morte sobreviverem, mas nos surpreende com algumas mortes inesperadas, o que é muito positivo.
A fotografia, direção de arte e os efeitos especiais também estão ótimos e não deixam nada a desejar. Já o 3D é pouco utilizado e se você não faz muita questão, da pra investir na versão 2D mesmo.
O final do filme já é esperado, mas deixa no ar uma possível trama para uma continuação, que se for feita pode dar muito certo ou acabar com o sucesso dos filmes de catástrofes do diretor e roteirista Roland Emmerich.
E uma dica final: se, nesses 20 anos de diferença entre os dois filmes, você não assistiu ao primeiro “Independence Day”, de um jeito de assistir antes de ir ao cinema conferir a continuação. O roteiro não traz um resumo do primeiro filme e você pode acabar perdendo alguns detalhes e referências.
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