O que pode abrigar um guarda-chuva? A resposta mais intuitiva se guia pelo objetivo mais comum que damos ao objeto, já que este nos protege em dias chuvosos.
No entanto, “Umbrella”, curta-metragem de animação dirigido por Helena Hilario e Mario Pece, nos revela que esta mesma coisa inanimada pode guardar histórias, servir de pretexto para grandes encontros e marcar vidas para sempre.
Em aproximadamente 7 minutos, somos apresentados ao pequeno Joseph, um dos moradores de um orfanato que, certo dia, recebe a visita de uma menina que traz consigo um guarda-chuva amarelo. Pouco tempo depois, passamos a entender o significado do objeto para Joseph – sem spoilers, pois longe de mim querer arruinar a experiência de quem ainda não assistiu!
Além de comovente, a história do curta, que é inspirada em fatos ocorridos com uma familiar de Helena Hilario (cineasta que também assina como produtora), faz conexões com uma questão social de extrema relevância na contemporaneidade: a motivação das imigrações e os contextos de precariedade que atingem imigrantes nos países em que são recebidos.
A ausência de diálogos e a aposta nas expressões dos personagens, bem como no retrato dos cenários em que se inserem, tornam-se bastante positivas, uma vez que tais estratégias permitem maior compreensão por pessoas de diferentes faixas etárias e países de origem.
O curta, que teve sua estreia mundial e gratuita em 7 de janeiro de 2021 no YouTube, pelo canal Stratostorm, foi muito bem recebido pela crítica e está na corrida como um dos possíveis indicados ao Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação. Estamos na torcida! Confira o curta, que fica disponível até dia 21 de janeiro de 2021:
++Veja Mais: Kelvyn Kaestner conversou com Helena Hilario, que falou mais sobre o “Umbrella”
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