Baseado no drama homônimo de Lauren Oliver, “Antes Que Eu Vá” faz um boa análise sobre os dramas adolescentes e as formas como o bullying e o preconceito afetam a vidas de jovens diariamente.
Na trama, a jovem Sam (Zoey Deutch) e suas amigas são um dos grupos mais populares do colégio. Cada uma tem um estilo bem diferente, mas juntas elas fazem o que querem no ambiente escolar, além de provocar rompimentos de namoros e praticar bullying com jovens que não fazem parte dos grupos considerados ‘legais’. Mas, depois de humilhar uma das colegas durante uma festa, as jovens sofrem um acidente de carro e Sam acaba revivendo aquele mesmo dia, até que descobrir o que deve fazer para que o looping temporal acabe.
Assim como o livro, o looping temporal em que Sam está presa acaba ficando um pouco tedioso durante a narrativa, mas é interessante perceber as pequenas mudanças e como as ações vão afetando tudo o que a protagonista faz durante o filme.
A trama toda acaba sendo muito rápida, sem espaços para muitas explicações, o que prejudica a narrativa, tendo em vista que diversos pontos importantes da história (o porquê de Sam precisar reviver o mesmo dia e algumas ações que desencadearam os problemas da sua vida) que são abordados no livro, ficaram de fora da narrativa.
O filme tem um fotografia bem bonita e, apesar de rápido, toca em um assunto muito importante e que, muitas vezes, é visto como bobeira, que é o bullying e a discriminação no ambiente escolar. Nos momentos em que essas situações acontecem, as cenas impactam, fazendo o espectador se perguntar como jovens são capazes de fazer esse tipo de coisa e que, sabemos, pode ser bem comum.
“Antes Que Eu Vá” é um filme bom, mas poderia ter se aprofundado um pouco mais, pois muitos aspectos importantes do livro foram negligenciados. Apesar disso, passa uma mensagem muito forte e importante sobre empatia.
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