Blue Sky, a produtora responsável pela criação dos filmes “Rio” e “A Era do Gelo“, lança nos cinemas brasileiros sua nova animação: “Reino Escondido“. Baseado na obra literária de William Joyce, o longa apresenta uma espécie de reino mágico dentro de uma floresta onde vivem pequenos seres chamados Homens Folha. Em seu original, o elenco de estrelas que dá voz aos personagens inclui Amanda Seyfried, Josh Hutcherson, Christoph Waltz, Beyoncé e Steven Tyler. Já na versão brasileira contamos com o vozeirão de Daniel Boaventura e o humor de Murilo Benício.
A jovem protagonista Maria Catarina acaba de chegar na isolada casa de seu pai, após o falecimento da mãe, quando sem querer descobre o Reino dos Homens Folha, provando serem verdadeiras as teorias – consideradas malucas – de seu pai sobre a existência dos pequeninos. Além de precisar arrumar uma maneira de voltar a seu tamanho normal e retornar para casa, MC se vê como a peça chave na luta dos seres da floresta contra Mandrake, um animal maligno que pretende destruir tudo que há de bom ao seu redor. No caminho, a garota conhece Ronin, o fiel soldado da rainha que a oferece ajuda, e o também jovem, porém nada responsável, Nod.
O desenho delicado sempre proporcionado pela Blue Sky ganha ainda mais força no cenário colorido e vibrante de “Reino Escondido“. A Rainha Tara parece quase uma Barbie, mas os traços perfeitos são vantajosos para os outros personagens também, deixando todos com uma faceta amigável, além de destacar elementos da natureza, como o extremamente bonito beija-flor que eles usam como meio de transporte. O traço gráfico, porém não deixa de garantir um Mandrake assustador o suficiente, assim como seus aliados, qaue se consistem em seres como urubus, sapos, morcegos e ratos.
Como toda animação infantil, especialmente nos últimos tempos, a trama possui uma grande quantidade de ação. Entre cenas de resgate, fuga e embate, porém, uma grande dose do filme é dedicada ao humor, outro foco constante da produtora e onde eles sempre saem bem sucedidos. Todos os personagens garantem momentos cômicos, mas as maiores gags estão relacionadas ao cachorro velho, manco e beijador Ozzy e à dupla composta pela lesma Mub e pelo caracol Grub. Esses dois últimos podem até mesmo representar a salvação para os papais e mamães que não estão com grande paciência para os clichês e estereótipos básicos encontrados na história.
Apesar de não ser essencial, a experiência em 3D em “Reino Escondido” é bastante válida. Por se tratar de uma produção extremamente visual e bastante bonita, diga-se de passagem, o recurso ajuda na profundidade das cenas e agrega uma sensação a mais ao espectador. Fofo e engraçado são os adjetivos que melhor resumem essa nova animação da Blue Sky, que chega aos cinemas nesta sexta-feira e mostra que inovar faz bem. Dica importante para o grupo, que finalmente aposentou “A Era do Gelo” e prepara uma continuação de “Rio” para o ano que vem.
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Crítica:
[CRÍTICA #01] – Reino Escondido por Isabele Orengo
[CRÍTICA #02] – Reino Escondido por Gabriel Lisboa
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