Este é um filme que trata da luta da vida contra a morte. Não só dos homens-folha tentando proteger a vida da floresta, que é atacada todo momento pelos horríveis seres do mal, associados à decomposição de tudo o que é vivo. Mas também da batalha entre o luto por aqueles que morreram contra a vontade de viver e seguir em frente. Os principais personagens possuem um ente querido falecido. Mod perdeu o pai, Maria Catharina (MC) perdeu a mãe, Mandrake perdeu o filho e o General Ronin perdeu a amada Rainha Dara. A todo o momento os personagens se deparam com o dilema de tentar fazer a morte ou a vida do ente ter valido a pena. Perdidos e confusos, eles fazem o melhor que podem para tentar recompor suas vidas e fazer florescer o botão da vida, a esperança de um futuro melhor, onde a vida prevalecerá e o mal se extinguirá.
17 DE MAIO NOS CINEMAS – VERIFIQUE A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA DO FILME
“Não é porque você não pode ver que não está lá”. Essa frase é repetida várias vezes no decorrer do filme e se aplica á uma série de fatores. Em primeiro lugar o próprio “Reino Escondido” dos homens-folha, que é minúsculo se comparado ao tamanho dos humanos (ou “pisadores”, conforme os homens-folha), e que somente o cientista Bomba, pai de MC, conhece a existência. A frase se aplica também aos sentimentos, ao amor, em especial ao amor filial. É um filme que fala, sobretudo, a respeito da família. Por mais sozinhos que pareçam estar, por terem perdido pessoas próximas, todos estão juntos e conectados, “assim como as folhas individualmente estão conectadas às árvores, tornando-as um”, lema dos protetores da floresta. De uma forma ou de outra, os protagonistas buscavam companhia e alicerce, alguém em quem pudessem confiar, mas a solidão tomou conta de seus corações e não os deixava perceber que aqueles que estavam mais próximos a eles estavam na mesma situação, e que juntos poderiam trazer a vida de volta às trevas que estava dentro de si mesmo.
“Reino Escondido” é uma animação gostosa de ver, mesmo trazendo consigo alguns elementos de que não sou nem um pouco fã. Mas levando em consideração que o público alvo é as crianças, ele atendo às expectativas sem decepcionar!
Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar Chris Wedge (“A Era do Gelo“) e produzido por Lori Forte (“A Era do Gelo 4“) e Jerry Davis (“Robôs“). A animação tem sua estreia prevista para 24 de Maio de 2013, nos Estados Unidos. No Brasil o longa chega em 17 de Maio de 2013.
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Crítica:
[CRÍTICA #02] – Reino Escondido por Gabriel Lisboa
[CRÍTICA #03] – Reino Escondido por Maiara Tissi
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