
Em 2005, Tim Burton nos levou novamente para dentro da misteriosa e mágica fábrica de Willy Wonka com o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, que neste ano completa 20 anos!

Baseado no clássico livro de Roald Dahl, publicado em 1964, o filme apresenta a história de Charlie Bucket (Freddie Highmore), um garoto humilde que encontra um dos cinco bilhetes dourados escondidos em barras de chocolate Wonka. Com isso, ele ganha a chance de conhecer a enigmática fábrica e o excêntrico chocolatier Willy Wonka, interpretado por Johnny Depp em uma das performances mais marcantes (e controversas) de sua carreira.

“A Fantástica Fábrica de Chocolate” chegou aos cinemas brasileiros em 15 de julho de 2005, tornando-se um grande sucesso de público por aqui.
Eu me lembro como se fosse hoje: assistir esse filme no cinema foi uma experiência mágica. Fui pelo menos 5 vezes assistir “A Fantástica Fábrica de Chocolate” na telona e ele rapidamente se tornou um dos meus filmes favoritos daquele ano. A paixão foi tão grande que comprei a trilha sonora em CD e ficava ouvindo sem parar, cada canção me fazia reviver a magia da fábrica de Wonka.

Dirigido por Tim Burton, o longa trouxe uma estética gótica e fantástica, característica do cineasta, com direção de arte detalhista e um visual cheio de cores contrastantes e cenários surreais. A trilha sonora ficou por conta de Danny Elfman, parceiro habitual de Burton, que não só compôs como também deu voz aos Oompa-Loompas em canções inspiradas nos poemas originais do livro.
Além de Depp e Highmore, o filme conta com Helena Bonham Carter e Noah Taylor como os pais de Charlie, e Christopher Lee como o rígido pai de Willy Wonka, em um arco inédito criado para a versão de Burton.

O filme de 1971, estrelado por Gene Wilder, já era considerado um clássico absoluto, marcado por seu tom mais leve, fantasioso e musical, com canções inesquecíveis como “Pure Imagination”. Já a versão de 2005 mergulha mais fundo na visão excêntrica de Burton, explorando o passado de Wonka e trazendo elementos sombrios e caricatos. Enquanto o filme original se tornou cult por seu charme nostálgico, a adaptação de Burton dividiu opiniões, mas conquistou uma legião de fãs com sua ousadia estética e fidelidade maior aos textos de Roald Dahl.
Burton evitou ao máximo o uso de computação gráfica, criando cenários reais sempre que possível. Para a trilha sonora, Danny Elfman utilizou integralmente os poemas originais do livro do Dahl para compor as músicas.
E você, também tem memórias desse filme? É do time que prefere a versão de 1971 ou a de 2005?