Depois de se tornar um sucesso de crítica e público, estava mais do que óbvio que uma sequência receberia sinal verde, mais cedo ou mais tarde. Tecnicamente, eu diria que essa segunda parte até demorou para estrear – uma diferença de três anos. E, como todo bom fã do original, ninguém quer ver uma sequência manchando o nome do original. Porém, todos queriam ver os nossos super-heróis favoritos combatendo as forças do mal novamente, certo? Infelizmente, apenas lutar contra os vilões pode não ser o bastante atualmente.

 

A história volta a seguir os personagens do primeiro filme, Dave (Kick-Ass) e Mindy (Hit-Girl). Agora os dois estão seguindo normalmente com suas vidas, enquanto pessoas novas e comuns passam a vestir suas próprias fantasias e lutar contra o crime por si só. Kick-Ass se tornou uma espécie de exemplo e foi responsável pelas pessoas terem coragem de ir às ruas para defender sua cidade. O problema é que Dave que Mindy ao seu lado, mas a garota parece determinada a concluir o colegial como uma pessoa comum, por causa de uma promessa. Porém, quando um novo super-vilão, chamado Motherfucker, surge liderando um exército do mal, Dave e Mindy terão que se unir para salvar a cidade, ao mesmo tempo em que tentam entender quem realmente são. No final temos um confronto de gangues, muito sangue jorrado como no primeiro filme e a mesma comédia do filme anterior bem introduzida. É no entanto um filme em que a ação talvez avance muito rápido, dando a entender que o regresso de Matthew Vaughn à cadeira de realizador poderia ser importante para um eminente Kick-Ass 3, o final.

 

 

Kick-Ass 2” adapta a sequência em quadrinhos publicada entre 2010 e 2012. E mantém o estilo, mesmo sem a presença de Matthew Vaughn na direção, que voltou apenas como produtor. Ou seja, é um filme insanamente divertido, que não cedeu às tentações de ser uma obra mais acessível (em termos de censura etária) e continua repleto de violência e palavrões, para alegria dos nerds de plantão. Um grande ponto positivo para o filme, são as cenas frequentes de humor, mesmo que tenha um enredo adolescente. Além disso, e ainda reforçando o ponto do qual o filme é o mais perto que você vai chegar de um super herói, as roupas de forma escrachada, faz com que você tenha uma proximidade maior e permite que sua imaginação também se aproxime, é muito fácil me imaginar como Hit Girl, ou você como Kick Ass, afinal, ele era apenas um nerd que ficava horas trancado no quarto lendo comics. Outro ponto do qual eu não posso deixar de lado, é a visão do sistema falho em que vivemos e quanto a ficção fica longe da realidade, e ela propriamente dita tem consequências,o filme tem uma linguagem jovem, e desde o primeiro é bem envolvido com as redes sociais, das quais usamos diariamente. Se você procura entretenimento para um fim de tarde, esse pode ser o filme, recomendo pelas risadas.

 

Mais informações:

CRÍTICA 02 | “Kick-Ass 2 por Isabele Orengo 

CRÍTICA 03 | “Kick-Ass 2 por Carlos Pedroso

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