Uma produção feita para agradar o público. Assim podemos definir “Homem de Ferro 3” (Iron Man 3), estrelado por Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Guy Pearce e outros.

 

O longa-metragem tem como cerne a batalha contra o terrorismo liderado por Mandarim, interpretado pelo excelente Ben Kingsley. No entanto, vemos que o mal da vez não se encerrará apenas com o fim dessa figura messiânica: há muitos fantasmas do passado de Tony Stark que voltam a assombrá-lo. Para completar essa situação de caos, o cientista Aldrich Killian (Pearce) e a bióloga Maya Hansen (Rebecca Hall) desenvolvem um vírus chamado “Extremis”, que confere força e habilidade sobre-humanas aos infectados. 

As mudanças na direção e o tempo fizeram-se nítidas no longa. Pela primeira vez, assume-se o relacionamento de Pepper Potts e Tony Stark, mostrando sua vida juntos na casa em Malibu. Esse é um exemplo da abordagem que diretor Shane Black procurou dar ao personagem de Downey Jr: mais humano – mas não menos cheio de si. Stark aparece fragilizado, sofrendo de ataques de ansiedade pós Nova York, fazendo alusão ao que enfrentou em “Os Vingadores”. 

 

O Coronel James Rhodes (Don Cheadle) também ganha mais espaço na continuação. Rhodes, com a armadura do Patriota de Ferro (alcunha em substituição à antiga “Máquina de Combate”), realiza a defesa da segurança dos Estados Unidos. Cheadle parece estar mais à vontade no papel do coronel e, junto a Robert Downey Jr., protagoniza cenas de ação grandiosas. 

Outro destaque cabe à personagem de Gwyneth Paltrow. Antes secundarizada, Victoria “Pepper” Potts surpreende tanto como executiva como mulher. A namorada de Stark mostra-se tão pró-ativa como o próprio Homem de Ferro e isso, claramente, é um exemplo da dedicação de Paltrow à personagem. 

A sequência volta com uma veia cômica latente, que certamente acrescenta mais pontos positivos do que negativos à narrativa. A sagacidade humorística conseguiu se inserir sem prejudicar, inclusive, as cenas de maior tensão. 

As cenas de ação estão ótimas para os amantes do gênero – e até para quem não é muito chegado. Desta vez, o espectador se impressionará com a destreza dos movimentos nas lutas, pois, muito além das armas, os corpos das personagens desprovidos das armaduras aparecem com mais frequência para serem utilizados nos embates.  Além disso, prova de que Marvel e Disney se empenharam para agradar os sentidos, os efeitos visuais e sonoros estão de tirar o fôlego.

Como nem todo céu é azul, alguns furos puderam ser percebidos no desenrolar da trama, mas, ainda assim, não foram suficientes para atrapalhar o bom desempenho da produção. 

 

 

Apesar de o final elencar elementos que deixem “no ar” o mistério quanto a uma possível sequência, ouviram-se boatos que Robert Downey Jr. não mais voltará na pele de Tony Stark. Uma pena se for verdade, pois a personagem já está claramente delimitada por sua ótima atuação. Mesmo assim, nada é certo quando se trata de contratos multimilionários e remakes em Hollywood: é esperar para ver.

 

Promoção:

[PROMOÇÃO] – Homem de Ferro 3

Críticas:

[CRÍTICA #02] – Homem de Ferro 3 por Isabele Orengo 

[CRÍTICA #03] – Homem de Ferro 3 por Thiago Cardoso

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