Já ouvi e vi algumas pessoas por aí falando sobre o “Homem de Ferro 3” e como ele representa, quem sabe, um encerramento para a trilogia do super-herói. Vi alguns sinais do que pode parecer o fim, mas eu acredito muito mais em um recomeço. E esse, na verdade é o tema que ronda, do começo ao fim, o terceiro título da franquia.
Em Homem de Ferro 3 vemos um Tony Stark muito mais consciente de seus atos. Mesmo que essa consciência apareça, de fato, apenas após a história contada no terceiro filme, o que importa é que de alguma maneira e em algum momento essa introspecção acontece. Mrs. Pepper Potts que o diga.
Na verdade o recomeço e a mudança de perspectiva de vida do personagem de Robert Downey Jr, estão presentes também na trilha sonora do filme. Músicas bastante diferentes daqueles que estiveram presentes nos dois primeiros filmes da saga do Homem de Ferro. AC/DC? Black Sabbath? Que nada. Inclusive a gente consegue perceber as mudanças já nos primeiros segundos do filme, que começa com um hit de 1999. A música Blue, da banda italiana de música eletrônica Eiffel 65.
Nesse terceiro filme não temos mais aquela evidência do estilo rock clássico de Tony Stark. O rock existe sim, mas com bandas muito diferentes e pouco conhecidas. Mas o que eu gostaria de falar mais é sobre o detalhe de a trilha assumir uma postura muito mais eletrônica, com elementos rock, claro, mas com uma pitada muito mais indie. O mais legal de tudo isso é poder conhecer bandas e sons diferentes. Destaque para as bandas Passion Pit, Capital Cities e Rogue Wave.
Apesar dessa leve mudança da parte musical, Tony Stark e o Homem de Ferro continuam cultivando aquela personalidade única e característica. A diferença é que este último filme traz um foco muito maior na personalidade do personagem. Como disse anteriormente, é um recomeço seguido de uma reconstrução que, se a indústria cinematográfica nos permitir, poderemos acompanhar de perto em um Homem de Ferro 4. Ah! E para você que não gosta de perder uma boa cena depois dos créditos, permaneça no cinema até o fim. Mas até o fim mesmo. E só aí você vai perceber que o fim, quem sabe, não é um verdadeiro fim.
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Críticas:
[CRÍTICA #01] – Homem de Ferro 3 por Fran Lima
[CRÍTICA #02] – Homem de Ferro 3 por Isabele Orengo
[CRÍTICA #03] – Homem de Ferro 3 por Thiago Cardoso
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