Com toda certeza “Rampage: Destruição Total” é um dos filmes com as maiores cenas de ação e destruição que você verá na vida! Falo com tranquilidade isso, pois do começo ao fim vemos o tanto que eles tentam passar um ‘ar de grandeza’ ao filme, seja pela história quanto pelos personagens, e isso já começa pelo gigante Dwayne Johnson.
A história gira em torno de um primatólogo (The Rock) que trabalha em um zoológico, e seu protagonismo é combinado ao gorila albino, Georgie. E tanto o mesmo quanto um lobo e um jacaré são infectados por um composto químico geneticamente modificado com fórmula que carrega combinação de DNA de vários animais (e por aí vai), e a partir disso as criaturas se tornam gigantescas.
Para você que talvez não saiba, “Rampage: Destruição Total” é baseado em um vídeo game criado em 1986, onde os protagonistas assumiam o controle dos monstros, e basicamente no filme essa base se encaixa bem, afinal, não há muito o que explorar, estamos falando de um filme de destruição em massa. Desmembrando o filme analisamos o seguinte: primeiramente, te aconselho a ver esse filme em um cinema IMAX, por razões óbvias, o IMAX é extremamente indicado, pois só ‘melhora’ a empolgação de ver algo grande em uma tela maior ainda. Segundo, se você tirar a ação do filme ele se tornaria um longa extremamente pobre e fraquíssimo.
Dwayne sempre interpretando bem qualquer papel que dão a ele, mas o restante do elenco é muito pobre, com atuações ridículas, que mais parecem coisa de desenho animado com vilões caricaturados. Malim Akerman interpreta Claire Wyden, dona de uma bilionária companhia que trabalha com edição genética, responsável pela criação dos monstros. Jack Lacy faz Bretty Wyden, irmão de Clarie, e seu papel é o pior de todos, extramente forçado, estúpido, tapado, nem parece um empresário de porte gigantesco, mas sim o personagem assistente pateta que não serve para nada. Jeffrey D. Morgan, apesar de ser um excelente ator, não surpreendeu. Joe Manganiello, apesar de ser um ator famosinho até, tem uma ponta curta, interpretando o papel que combina com ele, o de militar.
“Rampage: Destruição Total” tem diálogos ruins, as piadas são muito fracas. A maneira como se desenvolve o longa é bem fraquinha. Ponto alto para a computação gráfica e o 3D, que tentam salvar o filme, impecável, muito bem feito, os monstros perfeitos. Tirando o fato de que o filme força demais a barra em muitos momentos, onde um ser humano normal já teria morrido várias vezes, os personagens mais parecem seres imortais. Desconsiderando tudo isso e se for para comprar a ideia de que é um blockbuster para ser vendido, pois então você talvez se agrade.
“Rampage: Destruição Total” é um filme para ver uma vez no cinema e infelizmente esquece-lo, a não ser que você seja um grande fã de enormes destruições e monstros, aí neste caso, ficará bem servido.
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