“Um Lugar Silencioso” me deixou intrigado por dois fatores, o primeiro é pela história que convenhamos é bem interessante, e a segunda é que o diretor do filme é John Krasinski, que também roteirizou e atuou no longa ao lado da atriz Emily Blunt, que nada mais é do que sua esposa na vida real. E mesmo John ser conhecido por papéis mais ‘leves’ e cômicos, ele mostrou aqui que sabe entregar uma carguinha de drama, quando necessário.
A história é interessante e levando em consideração que é difícil criar algo original hoje em dia em Hollywood, Krasinski está de parabéns, pois nunca havíamos visto algo assim antes, afinal, se ligue. A história gira em torno de uma família que tenta levar sua vida corriqueira e normal ao lado do resto do mundo, levando em consideração que o mundo como um todo está uma bagunça, pois criaturas que são atraídas pelo som vem e te matam, ou seja, você deve viver em total silêncio ininterrupto. Mas isso é impossível, no final das contas não existe essa possibilidade, todo nosso cotidiano é baseado nisso, mas no longa isso é mostrado de uma forma mais simplória e feita com cuidado.
A história em si é boa, e os monstros até que são bem feitos e tal, mas acredito que o grande ‘problema’ de “Um Lugar Silencioso” foi o enredo e o ritmo meio fraco. Se tratando de um filme com essa pegada, sem muita exploração, era isso mesmo o que veríamos de um jeito ou de outro, o enredo é baseado no cotidiano, assim que… é uma película entendiante, tirando as parte com os monstros. E a sensação que você tem é de agonia, pois a todo momento você pensa em como eles vão sair dessa. É um mundo cruel e cheio de desafios.
Noah Jupe é o destaquinho, pois o menino provou que saber atuar drama e fugir no galeto quando precisa. A trilha sonora é muito fraca e os jump scare sempre estão por lá, assim que, em muitos aspectos o filme poderia ter sido melhor, mas não me entenda mal, vale a pena ver pelo menos uma vez, mas uma segunda já cansa, pois a falta de diálogo cansa qualquer um! Se baseando no enredo ele é bacana mas poderia ter sido explorado mais a fundo.
Para fechar vale a comprar o ingresso, pois o silêncio precisa ser absoluto, antes e depois até de terminar “Um Lugar Silencioso“, só assim você tenta carregar a história dramática do filme em si.
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