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Esquadrão Suicida” chegou para matar a curiosidade de todos e, se você está ansioso, vá lembrando que esse é um filme da DC Comics, então a expectativa nunca deve estar lá no alto, para não se decepcionar.

CineOrna | "Esquadrão Suicida" - PÔSTER

Essa crítica será sem spoiler e servirá para te basear antes de assistir o filme, então não tem detalhes mais minuciosos, para não perder a graça. 😉

Como os diversos trailers já mostraram, Amanda Waller (Viola Davis) está começando a recrutar os piores vilões para formar a Força Tarefa X, que servirá para lutar nas piores batalhas e, quem sabe, acabar com o próximo Superman (caso ele seja mau). O filme se passa pouco tempo após os acontecimentos de “Batman Vs Superman: A Origem da Justiça e mostra um mundo precisando de uma equipe tática para derrotar o que vier. 

Para começar, se você não conhece a história, não se preocupe pois todos os personagens são bem apresentados, mas é uma parte longa e cheia de flashbacks, que acaba cansando um pouco depois do quarto vilão.

CineOrna | Esquadrão Suicida - FOTO

A história realmente foca no Pistoleiro (Will Smith) e na Arlequina (Margot Robbie), deixando pouco para o restante da equipe. Mesmo assim o filme nos faz gostar de personagens pouco explorados, como o El Diablo (Jay Hernandez). Ainda assim, faltou explorar a Katana (Karen Fukuhara), o Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje) e o Capitão Bumerangue (Jai Courtney). Mas isso é compreensível em um filme com tantos personagens.

Já o experiente militar, Ricky Flag (Joel Kinnaman) está ali apenas para liderar a equipe e cuidar da Magia (Cara Delevingne), mas pode se tornar um bom personagem no futuro, se sua história for bem desenvolvida. Sobre a origem dos personagens, existem algumas mudanças quanto ao quadrinhos, mas que não precisa se preocupar, porque não interfere muito na história,

Agora, a união do grupo é algo que incomoda. Tudo bem que eles precisam ‘salvar o mundo’ para não morrer, mesmo assim eles se afeiçoam à equipe de uma hora para outra. Eles estão ali, odiando participar da Força Tarefa e, de repende, são uma equipe unida.  Agora, sobre o caso deles não serem maus de verdade, cada um terá que assistir e tirar sua própria conclusão. Eles não mostram todo o lado ruim que exite em cada um, pois eles se afeiçoam aos membros da equipe. Poderiam ser mais frios e calculistas? Sim. Mas eles estão ali lutando para não morrer, então durante todas as lutas vemos só suas habilidades usadas para o bem.

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O filme realmente não está tão dark quanto o primeiro trailer lançado na Comic Con mostrou. Ele puxa mais para o pop (como toda a identidade visual) e tem partes cômicas totalmente voltadas para a Arlequina.

Agora, sobre o Coringa (Jared Leto), ele está nesse filme como o par romântico da Arlequina, mostrando o relacionamento amoroso do palhaço. Mas vá com a mente aberta, não adianta nada ficar comparando atuações e atores, isso só serve para se frustar. Mas o que já da para ver bem é que, apesar do estilo gangster, continua sendo o criminoso inconstante, que você não sabe se, ao se aproximar, ele vai dar risada na sua cara ou te matar. O próprio Jared Leto já falou em entrevistas sobre a quantidade de versões diferentes existentes do Coringa e que ele iria para um lado diferente dos já interpretados no cinema.

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A participação do Batman (Ben Affleck) fica restrita a flashbacks e mostra o morcego agindo em Gothan. E falando em flashback, o filme utiliza muito do recurso, principalmente para explicar a história da Arlequina e sua relação com o Coringa.

Já o vilão do filme está ali para ter um motivo de usar a Força Tarefa, mas não irá interferir em histórias posteriores. O filme mesmo não leva a uma continuação. Agora poderemos ver os personagens fazendo pontas em outros filmes, mas não necessariamente em um “Esquadrão Suicida 2“.

Um dos grandes pontos positivos do filme é a trilha sonora. Os trailers já mostravam isso, principalmente com Bohemian Rhapsody, do Queen. Mas realmente, não seria a mesma coisa sem a trilha.

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O ponto alto das atuações com certeza vai para Viola Davis. Ela mostra uma Amanda Waller que faz tudo o que precisa ser feito para que as coisas aconteçam da forma que ela precisa, independente de não ser ético ou moral. Ela não pensa duas vezes e não lamenta os ocorridos. É lindo de ver.

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Esse realmente é um filme para gostar dos vilões, porque mostra o começo cinematográfico do ‘é bom ser mau’. Eu veria de novo, com certeza, mas nada melhor do que você ir ao cinema e tirar suas próprias conclusões. Se você já assistiu o filme, compartilha comigo sua opinião! 😀

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Esquadrão Suicida” tem uma estética impecável, os figurinos, as maquiagens, tudo é muito fiel

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