No filme “Capitão América: Guerra Civil“, temos o terceiro filme do honrado Steve Rogers (Chris Evans), mas dessa vez com mais foco em toda a equipe d’Os Vingadores. A história traz alguns aspectos do quadrinho homônimo, mas com a grande falta de detalhes típica das versões cinematográficas.
Em uma pequena missão, liderada pelo Capitão na Nigéria acaba não saindo como o planejado, quando o vilão Ossos Cruzados (Frank Grillo) se explode e Wanda (Elizabeth Olsen) não consegue conter a explosão, eles acabam causando um acidente que fere diversos civis.
Esse é um dos muitos acidentes que envolve os Vingadores e acaba matando e ferindo diversos civis, pois os rastros vem seguindo desde o primeiro “Os Vingadores” , de 2012, então é oferecido para os heróis o Acordo de Sokovia, que fará com que todos eles se reportem ao Governo dos Estados Unidos e não trabalhem mais de forma autônoma. Aí começa as divergências e começam a se formar times separados, os que concordam e assinam o Acordo e os que não o fazem. Porém no dia em que diversos líderes mundiais se reúnem para assinar o acordo, acontece uma explosão, que tem como principal suspeito o Soldado Invernal/Bucky (Sebastian Stan). E então os Vingadores se dividem de uma vez, já que Bucky é o melhor amigo de Steve tem e ele não vai parar até que se prove que Bucky é inocente.
Esse é o grande mote de Guerra Civil. Ele saiu muito da briga que realmente é o registro dos heróis nas HQ’s e mostrou muito de uma briga por defender um amigo. Sem contar que o grande vilão do filme, Zemo (Daniel Brühl) teve sua participação pouco aproveitada, para o nível que é o vilão das histórias originais.
Porém, o filme trouxe muitas coisas esperadas na nova fase do Universo Cinematográfico da Marvel, como a união de diversos heróis. As participações do Homem-Formiga (Paul Rudd), Pantera Negra (Chadwick Boseman) e do novo Homem-Aranha (Tom Holland) foram uma sessão a parte do filme, pois mostrou as habilidades de todos eles e ainda nos deu uma prévia do que será o novo Homem-Aranha, que temos que ressaltar, está muito bem nas mãos de Tom Holland, que traz um Peter Parker jovem, engraçado e tagarela, como se é esperado do personagem.
Além disso, o filme está recheado de referências dos quadrinhos, como a inserção do Asa Vermelha, um drone do Falcão (Anthony Mackie) que o auxilia nas missões e também tivemos o Homem-Formiga sendo atirado em uma flecha do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e depois ficando gigante. As cenas de luta também contaram com muitas das cenas dos quadrinhos, como a armadura do Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) analisando o estilo de luta do Capitão, para que assim pudesse conseguir derrubá-lo.
No fim, o filme é bem explicado para quem só acompanha as versões cinematográficas, mas para os que já conhecem as histórias originais, fica uma sensação de ‘quero mais’, já que a Marvel tem colocado uma pequena parte de uma história super bem construída nos quadrinhos. Só temos que esperar que antes de “Os Vingadores: Guerra Infinita” o restante da história de Guerra Civil ainda seja contada.
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