“Batman vs Superman: A Origem da Justiça” acaba de estrear nos cinemas, contagiando inúmeros fãs que estavam ansiosos para ver os dois se pegando na porrada. Dirigido pelo mestre Zack Snyder (“O Homem de Aço“, “300“, “Watchmen: O Filme“) e estrelado por Ben Affleck (sim ele está ótimo no papel), Henry Cavill, Jesse Eisenberg, Gal Gadot, Amy Adams, contando com presenças ilustres como Jeremy Irons e Diane Lane, o longa narra a continuação de “O Homem de Aço“, após os eventos quase apocalípticos ocorridos no ultimo filme. Enquanto muitos contam com o Superman “o salvador”, vários outros não concordam com sua permanência no planeta. Filme muito bem dirigido, produzido e atuado, porém a história é fraca em diversos pontos, não superando o primeiro da franquia (em minha humilde opinião).
O figurino foi feito pelo grande Michael Wilkinson que esteve presente desde o primeiro filme, apresentando um trabalho incrível, meticuloso e original nessa continuação. As roupas foram inspiradas nos próprios quadrinhos e ganharam um layout moderno, sem fugir do óbvio.
Começando pelo figurino do Superman, que mantivesse idêntico a primeira versão, porem é percebido detalhes mais claros na textura de seu uniforme, que representa sua origem alienígena, como se o tecido não fosse feito na terra. Logicamente o cuecão vermelho não é usado, mas as botas e capa vermelha permanecem preservando sua essência.
O figurino do Batman é fantástico, Michael optou por deixá-lo mais pesado e grande, dando a ideia de força ao “mortal” que irá enfrentar o “deus”. A estatura é maior que a do Superman e apresenta vários acessórios para armazenar suas armas. A máscara é bastante intimadora e feroz, o que caracteriza que o personagem já é mais velho e luta contra o crime há muito tempo.
Mulher Maravilha surge espetacular, com toda a sua força e feminilidade. Foi exatamente nesse conceito que Michael desenhou seu figurino, pois ele queria uma guerreira forte e destemida, que se igualasse a força do Batman e Superman, mas que mostrasse os traços e delicadeza da mulher. A roupa cumpriu seu papel, preservando os quadrinhos, mas com um toque moderno. O short de estrelas é substituído por uma saia com uma textura metálica. Os braceletes, laço, escudo, espada, botas e tiara permanecem e fazem jus a personagem tão esperada nas telonas. Confesso que esperava uma atriz mais “parruda” para o papel, mas Gal Godot fez um belo trabalho e sua participação tanto como Diana ou como Mulher Maravilha estava surpreendente.
Finalizando não podia deixar de mencionar o jovem Lex Luthor, que foi um grande desafio na concepção de seu guarda roupa. Michael precisava idealizar como seria atualmente a figura de um personagem genial e ambicioso. A inspiração veio dos jovens empreendedores do Silicon Valley (Vale do Silício), que possuem uma cultura nerd, combinando tênis surrados com ternos caríssimos e caracteriza a excentricidade do personagem.
Além dos principais figurinos, o filme conta com um visual incrível de todo o elenco. Devo destacar a preocupação do diretor em manter os personagens alinhados com o século XXI, cada um com sua característica de personalidade.
Saiba mais sobre o filme:
Crítica #01 | “Batman vs Superman: A Origem da Justiça“, por Gabriel Lisboa
Crítica #02 | “Batman vs Superman: A Origem da Justiça“, por Fran Lima
Crítica #03 | “Batman vs Superman: A Origem da Justiça“, por Thiago Cardoso
Em Breve | “Batman vs Superman: A Origem da Justiça“
Não deixe de conferir as novidades do CineOrna através das nossas redes sociais:
Facebook | Twitter | Filmow | G+ | Instagram | Tumblr | Pinterest | YouTube