Mais uma sequência do segundo agente secreto mais famoso dos cinemas. “Missão Impossível: Efeito Fallout” veio mais uma vez para mostrar que Tom Cruise não tem limites. Quando você acha que ele parou, não, ele aparece uma vez mais mostrando que não faz questão de ter dublês em seus filmes. Mesmo sabendo que o risco seja enorme.

“Missão Impossível: Efeito Fallout” explora uma ideia ou ideologia meio clichê dos cinemas. Você tem um vilão que tem uma ideologia que na qual os fins justificam os meios, e sempre envolve dizimar metade da população, como se isso fosse resolver os problemas da humanidade. Sempre contendo algo grandioso, esse usa o efeito de bombas absurdamente fortes. A missão de Ethan (Tom Cruise) e de seu time Benji (Simon Pegg) e Luther (Ving Rhames), caso aceite é de impedir que essa bomba seja ativada por meio de um item que falta. Por aí vemos um pequeno elenco novo se juntando para arramar o roteiro e deixar ele mais interessante, e como umas reviravoltas bem chamativas diga-se de passagem.  August Walker (Henry Cavill) interpreta um outro agente a serviço de Angela Basset, que interpreta uma mulher com alto cargo na CIA. Cavill desempenha bem seu papel, mostrando que pode ser um ator principal e ao mesmo tempo um coadjuvante, mas um coadjuvante qualquer.

O longa explora elementos de antigos filmes da franquia, traz personagens de filmes anteriores, o que é uma coisa bacana, pois desgasta sempre tentar ficar buscando um novo vilão, um novo propósito. Nesse aspecto mais te vale assistir qualquer 007. Se bem que nesse filme vemos uma pequena ‘homenagem’ ao filme do agente secreto mais famoso da Inglaterra e do mundo. Mas com toda certeza uma das coias que eu mais gostei foi o roteiro, que na verdade não deixou furo algum, é tudo sempre muito justificável. Eles tem um propósito, que muitas vezes não é entendido pelo governo ‘normal’, são ações que consequentemente podem acarretar em mortes ou deixar uma bagunça enorme que acabe os entregando ou colocando-os em uma posição delicada perante as autoridades do outro país. Por isso novos elementos são incorporados ao longa. Mas a fórmula é a mesma, e é bacana como ela não cansa, pois você mergulha no que está sendo entregue aos seus olhos.

Agora sim, vamos falar de ação. Tom Cruise mostra mais uma vez que é um ator de ação de respeito, pois a falta de dublês é algo normal da vida do ator, sempre se colocando em risco. Claro que tem um risco, como o caso dele ter se lesionado neste longa (coisa normal), mas mesmo assim, ele dispensa e grava todas as cenas de risco. Ele já se mostrou um aficionado por motos, carros e tem brevê de avião. Neste filme vemos cenas aonde ele teve que fazer coisas absurdamente perigosas e mesmo assim, não abre mão delas. Um comprometimento absurdo, que nos faz apreciar mais ainda o filme. As ações são agoniantes sempre contando com um cronômetro no final, para por mais tensão em você. E isso é cômico, pois você sabe o final, mas mesmo assim, a empolgação se cria. É um filme que faz jus aos longas de ação, de maneira inteligente, e se você tirar todo o ficcionismo e levar em consideração que Tom Cruise tem 56 anos, e ainda segue fazendo esse tipo de filme, você entenderá que filmes assim, estão para serem valorizados.

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