“Game of Thrones” – Episódio 6, sexta temporada

Dirigido por Jack Bender

Escrito por Bryan Cogman

“Blood of my blood”

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Confira as críticas dos episódios anteriores da sexta temporada de “Game Of Thrones“, por Henrique Pezzini

Dança lenta

Após um episódio frenético é fantástico, “Game of Thrones” teve que desacelerar seu ritmo em seu sexto episódio, um bom episódio que teve como foco as discussões familiares que se apoiavam sobre um bom roteiro, enxuto e bem divido, e sempre contando com ótimas atuações por todo o elenco.

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Bran dá o pontapé inicial ao episódio, sua história continua exatamente onde terminou no episódio passado, ele e Meera estão fugindo dos Walkers na floresta, enquanto Bran continua inconsciente Meera o carrega desesperada, até o momento em que não existe mais lugar para correr e eles são cercados pelos Walkers. Quando não existia mais luz no fim do túnel, uma vela chega para iluminar o caminho, a volta de um personagem que não aparece na série desde os primeiros episódios, Benjen Stark, que com um ataque surpresa salva Bran e Meera do ataque. Uma cena simples, mas que contou com certa nostalgia, a direção, os flashbacks, tudo, nos levou ao início da série, tudo graças ao roteiro bem escrito.

Após uma cena de aflito, o episódio opta por contar uma história mais leve, mas de mesma relevância a série. Sam, Gilly, e o pequeno Sam, retornam ao lar de Sam para conhecer sua família e consequentemente ficar lá para morar. Ao chegarem os três são recebidos pela mãe e irmã de Sam que os tratam carinhosamente bem e com muito humor, mas o pior esta por vir, o pai de Sam ainda não estava em casa, após a sua chegada todos se encaminham para um jantar, o pai de Sam mostra o quanto detesta seu filho e o quanto de desprezo o mesmo tem pelo próprio filho e nora, que a o descobrir ser uma selvagem vira um homem enfurecido e obriga Sam a deixar seu lar e ir embora para sempre, Sam decide ir embora com Gilly e seu filho para um destino desconhecido ainda. Uma cena divertidíssima que contou com o elenco que mostrou todo o seu talento ao realizar um bom uso do roteiro.

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De volta a Daavos, Arya acaba por quebrar o voto de confiança que fez com Jaqen H’ghar, o que acabou por colocar sua vida em risco já que não é mais uma ninguém. Agora temendo por sua vida ela decide trazer agulha de volta à sua vida para que possa se defender, pois sabe que irão tentar tirar sua vida. A atuação de Maisie Williams foi ótima, mostrou humanidade com seus olhares serenos, uma grande atriz.

Minha parte favorita da série continua sendo no momento a minha menos favorita. Em Kings Landing, Jamie e seu exército tentam impedir a caminhada da penitência de Margaery, mas o que surpreende e que ela não irá fazer a caminhada, pois conseguiu convencer Tommen de tornar para a fé, o que trouxe muita raiva àqueles aliados ao rei. Jamie acaba por ser mandado para correrrio para servir longe das mãos do rei. O personagem de Tommen emite tanta fraqueza que chega a irritar, ele é fraco, covarde e não usa de sua voz ativa de rei, algo que o roteiro trabalha muito bem.

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E o grande final novamente foi protagonizado por Daenerys, ao andar com seu exército em um deserto a caminho de Meeren, Khaleesi se reencontra com Drogon e finalmente consegue domá-lo, ela então realiza um de seus clássicos discursos que encanta a todos os homens Dothraki e assim acaba por ganhar a confiança dos mesmos. Uma direção belíssima que trabalho muito bem com os efeitos especiais e com a luz natural das paisagens. Emilia Clarke novamente demonstrou seu grande talento e mostrou o porque precisa ganhar um Emmy pelo seu trabalho na série.

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Um bom sucessor que além de continuar bem a história foi bom por si só, o roteiro salvou o episódio de ser chato ou parado, e a direção contribuiu e muito para uma estabilização do visual da série, os atores mostraram seus enormes potenciais dramáticos e mostraram porque são os melhores atores que a televisão atual pode ter.

8,5/10: Muito bom!

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