Mais do que um filme sobre a vida de Freddie Mercury, “Bohemian Rhapsody” mostra porque Queen continua sendo uma das melhores bandas de todos os tempos.
O longa começa sua história pouco antes de 1970 e foca na vida de Freddie e seus relacionamento com a família, enquanto se junta a uma banda universitária. Depois de formada a banda, o filme se desenrola na criação dos discos e início das turnês. No decorrer do filme, o roteiro mostra os lados positivos, negativos e os atritos entre os integrantes da banda.
Mas “Bohemian Rhapsody” mostra muito mais do que o percurso de Queen. O filme mostra os altos e baixos da banda e da vida de Freddie de forma emocionante. É claro que parte dos eventos foi alterada para dar um tom de drama e um fechamento a filme. Mas o maior trunfo de “Bohemian Rhapsody” foi mostrar que a banda era muito mais do que só Mercury. Eles realmente eram uma família e que, sem cada um dos integrantes, não poderia existir Queen. Durante todo o longa, vemos a criação dos maiores sucessos da banda e como cada um dos integrantes foi importante para compor as músicas. Cada um tinha um estilo diferente, mas viam a música de uma forma única. Mesmo juntando estilos diferentes, eles construiam algo espetacular, formavam a essencial de Queen.
Agora, o que deixa o filme ainda mais verídico é a atuação e a caracterização dos personagens. A equipe de maquiagem e figurino do filme fez com que o público pudesse olhar para os atores e ver os integrantes da banda. Antes mesmo do lançamento, as fotos de Rami Malek como Freddie, já nos mostravam a força da caracterização do filme. Mas quem surpreende pela caracterização é Gwilym Lee, que interpreta o guitarrista Brian May. Lee é o perfeito ator para fazer Brian pois ficou irreconhecível. Você olha para ele na tela e enxerga Brian. Além disso, Ben Hard (como Roger Taylor) e Joseph Mazzello (como John Deacon) também estão incríveis. Tanto a caracterização, quanto a atuação foram trabalhadas de forma a tornar os atores o mais próximo do que é a banda.
Já a parte mais importante do filme, a trilha sonora, não deixa a desejar! Um filme do Queen deve-se ter as músicas originais, pois não tem como alguém chegar no nível da banda. Por isso mesmo, a equipe de áudio fez uma junção de vários áudios. Reuniram áudios tanto de estúdio quanto de shows, para adicionar nos momentos em que os atores estão cantando. Em entrevistas, todos afirmaram que os atores tocavam e cantavam durante as gravações, para tornar as cenas mais reais. Mas no momento da edição, as vozes e os sons dos instrumentos são adicionados. Dessa forma o público vê e ouve Queen.
Mesmo com alterações na linha do tempo da banda, o filme cumpre seu propósito de mostrar ao público uma boa história biográfica. E isso leva em conta mostrar as partes boas e ruins. O filme mostra a união da banda, mas também os momentos de crise. E não deixa de lado a época em que ficaram separados, quando os membros lançaram trabalhos solos. E isso mostra que, apesar de tudo, o filme nos retrata a vida real e que, nem sempre, temos um final feliz.
Não deixe de conferir as novidades do CineOrna através das nossas redes sociais:
Facebook | Twitter | Filmow | G+ | Instagram | Tumblr | Pinterest