É um fato que todo mundo gosta do Dwayne Johnson, isso ninguém pode negar. O cara é carismático, ao longo dos anos vem somando grandes filmes de grandes franquias em seu currículo. Ele é tão bom que consegue se apresentar com boas propostas de filme de humor, drama, filmes para a família e claro, longas de ação. E isso aumentou muito ao longo da carreira dele, filmes de ação sem limite fazem parte de sua carreira, vide por exemplo, “Velozes & Furiosos“,G.I.: Joe“, “Rampage: Destruição Total“, “Hércules“, e por aí vai. E parece que essa é a pegada, a marca registrada dele, isso ninguém pode negar, e agora em “Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” não é diferente. A ação extrapola o senso comum, mas vamos falar mais em detalhes sobre isso.

Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” mostra a história de um pai de família que sofreu um acidente em um antigo trabalho, e com isso mudou sua vida totalmente, deixando a vida passada para empreender em um novo ramo, uma nova vida. Ele trabalha com segurança de arranha-céus, e graças a ajuda de um colega seu de guerra, ele consegue um trabalho de análise no que é o maior prédio do mundo, o ‘Pérola’, um arranha-céu absurdamente gigantesco aonde as leis da físicas são totalmente deixadas de lado, e o que falar da tecnologia do empreendimento, hein! Em resumo, um grupo de terroristas está atrás de um documento que os incrimina, que está em posse do dono do complexo. Will Ford (Dwayne) é acusado de participar do complô, assim que sua família é pega como refém dos bandidos (nada muito original nessa parte). Assim que ele faz o possível e o impossível (atenção para essa palavra) para tentar resgatar sua família.

Eu já sabia que”Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” não iria me trazer muito interesse em si, pois se trata de um filme de um prédio, um filme de um prédio com ação, assim fui sem muitas expectativas. E não me surpreendi com a reação que já tinha, pois o filme é um poupurri de ação sem limites e nexo. O longa é um exagero sem dó, e muito mais do normal que ele normalmente já faz, se você parar para contar no longa, as chances de morte são inúmeras pelo tanto que ele se coloca em perigo e mesmo não se colocando. Chega ao ponto de insultar sua inteligência as vezes,  o que me incomoda muito. Alguns aspectos do filme não fazem sentido algum mas tentam se encaixar mais cedo ou mais tarde. A polícia está presente mas nada faz, ou seja, quem resolve tudo é o protagonista.

A produção contou com parte de elenco chinês, como por exemplo, Chin Han e Byroon Man. E isso com certeza agradará mais o mercado chinês, já que a produção foi realizada em Hong Kong. O demais elenco é ok, Neve Campbell, da franquia “Pânico“, faz a esposa de Dwayne e não faz nem tampouco isso, ela só está lá. A estética do filme é bonita e com bons enquadramentos, e bons cenários, e convenhamos, a ideia de um edifício gigantesco com ‘vida própria’ dentro dele é cativante, mostrando o potencial humano de construções. Mas a partir do momento que o longa se propõe a transformar essa ideia em uma história de ação, acaba se perdendo e muito. O que estraga “Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” são os exageros sem limites, que mais poderia virar o nome do filme, já que o protagonista além de sair ‘ileso’ de várias situações aonde a morte é certa, mais parece uma mistura de “MacGyver” com Tom Cruise em um “Missão Impossível“. Enfim, “Arranha-Céu: Coragem Sem Limite” é um longa que chama mais pelo seu protagonista, do que pela história em si.

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